sábado, 5 de novembro de 2011

SOCIALISMO POR QUÊ?

Carlos Costa é jornalista
 e Assistente Social
Margaret Thatcher quando era 1ª Ministra da Grã-Bretanha afirmou que “o socialismo só dura até acabar o dinheiro dos outros”. E ela tinha razão! É impossível  levar o pobre à prosperidade à custa do sacrifício dos ricos, com legislações que lhes tiram  dinheiro do bolso através de extorsivos impostos que nunca representam melhorias na prestação de serviços públicos governamentais.
“Filhos dos revolucionários” que tomaram conta da Europa Oriental durante os anos 70, com autoritarismo, burocracia e muita corrupção, os socialistas apregoam até hoje que são a solução definitiva para os problemas do Brasil, do mesmo modo que dizia o Partido dos Trabalhadores, mas esquecem que os únicos três países socialistas que ainda restam – Grécia, Portugal e Espanha -, vivem atolados em dívidas. A esquerda sempre disse que o socialismo é a solução para o mundo, mas não é muito bem o que vejo no atual cenário político do país.
De onde só se tira e não se repõe, um dia acabará! Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar para para pagá-la . O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
Torna-se, portanto, uma equação impossível de ser resolvida porque  não se multiplica a riqueza de um país dividindo-a como vem sendo feita no Brasil. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.
E é exatamente isso o que vem ocorrendo no Brasil de hoje. Tira-se de quem tem e dá-se para quem não tem, ao contrário de dar-lhes empregos decentes e bem remunerados. Infelizmente, só se pensa em reduzir a carga tributária sobre a cesta básica, a gasolina,  diesel,  automóveis, materiais de construção, etc. Na prática mesmo, nada acontece de forma efetiva!
Durante a curta vigência da venda de carros sem a incidência de Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, nunca se comercializou tantos automóveis quanto  naquele período. Por que não se faz isso de novo? Por que não se reduz  a tributação em todos os campos do nosso desenvolvimento industrial e comercial? Por que não se faz uma Reforma Tributária séria e não remendos tributários pontuais?
Os movimentos realizados por comerciantes, de vender sem imposto, parece que não está sensibilizando o Governo Federal porque ele, mês a mês, anuncia sempre elevação no recebimento de seus impostos. Até quando?

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