sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Moai Fantasy acontece neste sábado com o Baile do Jonjon

Na noite deste sábado (28), a partir das 21h, fantasias pra lá de criativas irão agitar o Moai Fantasy, com o Baile do Jon Jon, com a atração nacional Jonathan Costa.  O evento será realizado no Moai Restobar, na Avenida do Turismo, Tarumã. Além do show com luzes, fumaças, pirotecnia e diversos efeitos especiais, a DJ Layla Abreu e o Grupo Free Lance também animarão a casa noturna com vários ritmos.

Jonathan Costa, o Jonjon

Jon Jon, do grupo Furacão 2000, é referência em trabalho para o público jovem, possui cComposições como “Fadinha”, “Bochechinha Rosa”, “Hoje tem caô” e “Dentro do Carro” e ocupa as paradas de diversos programas do segmento funk e sites do gênero. Atualmente, o artista tem um projeto que pretende levar o movimento Funk da Furacão 2000 da “ Nova Geração” para todo o Brasil.
Os ingressos estão à venda pelo site passefly, nas lojas Queen Store, Ponto Femme e na Barbearia do Chefão.Mais informações pelo telefone 98117-2827.

Juízes do STF terminam fase de depoimentos de delatores da Odebrecht

Os juízes auxiliares do Supremo Tribunal Federal (STF) concluíram hoje (27) a fase de depoimentos complementares dos 77 delatores ligados à empreiteira Odebrecht na Operação Lava Jato. Com a conclusão, as delações estão prontas para serem homologadas.
Em razão da morte do ministro Teori Zavaski, relator da Lava Jato no STF, os integrantes da Corte discutem reservadamente, desde o início da semana, a quem cabe fazer a homologação. A homologação poderá ser feita pela presidente Cármen Lúcia, em função do período de recesso na Corte, que termina na quarta-feira (1º). A medida também poderia ser tomada pelo novo relator, que seria sorteado entre os integrantes da Segunda Turma, colegiado integrado por Teori.
Um dos últimos depoimentos foi o do empresário Marcelo Odebrecht. Ele prestou depoimento na manhã de hoje (27) na sede da Justiça Federal, em Curitiba.
O objetivo foi confirmar se o executivo, que está preso na capital paranaense desde junho de 2015, concordou por vontade própria, e sem ser coagido, em firmar acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) para fornecer detalhes sobre o esquema de corrupção envolvendo a empreiteira Odebrecht e a Petrobras. Outro executivo da empresa também foi ouvido por Marcio Schiefler nesta sexta-feira.
Esta é uma etapa formal do processo para que a delação premiada possa ser homologada, isto é, para que se torne juridicamente válida. O ministro Teori Zavascki, que morreu na queda de um avião na semana passada, era relator da Lava Jato no STF e havia autorizado que seus juízes auxiliares colhessem os depoimentos de confirmação ainda em janeiro, durante o recesso do Judiciário.
Os depoimentos haviam cessado após a morte do ministro relator, mas os juízes auxiliares do ministro foram autorizados, na última terça-feira (24), a retomar os procedimentos. A ordem partiu da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, a quem cabe decidir sobre atos urgentes durante o recesso.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Especial “Gigantes do Samba” é a pedida deste sábado no Moai

Neste sábado (21), a partir das 21h, o Moai Restobar, localizado na Avenida do Turismo, 5625, Tarumã, promove o Especial “Gigantes do Samba”, com Wilsinho de Cima, Júnior Rodrigues, Papaco e cantor Gui.

Wilsinho de Cima é um dos convidados da noite
O evento faz referência ao show que envolve três músicos: Belo, Alexandre Pires e Luiz Carlos, do Raça Negra. Canções como “Ciúmes de você”,  “Essa tal liberdade”, “Cheia de Manias”, “Que se chama amor” e outras estarão presentes nos repertórios dos músicos. Nos intervalos, a DJ Layla Abreu vai animar a pista com uma seleção de música eletrônica.  

A entrada custa R$ 20. Nomes na lista vip, disponível nas redes sociais da casa, têm descontos. Mulheres são free até às 18h e homens pagam apenas R$10. Maiores informações: 98117-2827 e 99135-5703. 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Avião de pequeno porte cai em Paraty; ministro Teori Zavascki está na lista de passageiros

Um avião de pequeno porte caiu, nesta quinta-feira (19), em Paraty, no litoral do Rio de Janeiro, e o nome do ministro do Teori Zavascki está na lista de passageiros. Segundo a assessoria do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori estava em São Paulo e seu nome estava entre os passageiros, mas a Corte não confirma se o ministro embarcou. Não há confirmações sobre mortes.
O Corpo de Bombeiros do Rio informou que são realizadas buscas de pelo menos três pessoas que estariam a bordo do avião de pequeno porte que caiu no mar, perto de Paraty. De acordo com a assessoria da corporação, no momento são preparados "aparatos para o resgate" de pelo menos três pessoais que estariam no avião.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Greve que paralisou 100% dos ônibus pode gerar multa de R$ 250 mil aos Rodoviários

A greve ilegal dos rodoviários, que paralisou 100% da frota de ônibus de Manaus e deixou 400 mil pessoas prejudicadas, pode render multa de R$ 250 mil ao Sindicato dos Rodoviários. O cálculo é baseado na multa de R$ 50 mil, por hora de paralisação, decidida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 11ª Região, na terça-feira (17), dia da greve. O TRT informou, por meio de assessoria de imprensa, que o valor integral da multa “será discutido em juízo”.
A determinação da multa, por hora, é uma decisão do juiz do Trabalho Adilson Maciel Dantas que também determinou o retorno imediato de 100% da frota de ônibus às ruas da capital. Conforme o TRT, o tempo para contar a multa inicia às 11h15, de terça, quando o oficial de justiça notificou o sindicato da penalidade por hora.

O TRT informou que, consta no processo do movimento grevista, que há um documento do Sindicato dos Rodoviários, informando que o término da greve total de transporte coletivo ocorreu às 16h48 de terça.
A decisão de multa cabe recurso e o TRT informou que os autos do Dissídio Coletivo de Greve (DCG) seguira para uma audiência de conciliação que será mediada pela presidente do TRT da 11ª Região, desembargadora Eleonora Saunier. Conforme o TRT, a audiência ainda não foi agendada e depende do acordo entre o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) e o Sindicato dos Rodoviários. 
Caso a audiência termine sem acordo entre os sindicato, conforme o TRT, o DCG seguirá para julgamento do Tribunal Pleno, tendo como relator o vice-presidente do Tribunal. 
A reportagem tentou contato com a diretoria do Sindicato dos Rodoviários para repercutir a possibilidade da multa, mas as ligações para os o presidente do sindicato, Givancir Oliveira, e o vice-presidente do sindicato, Josildo de Oliveira, não foram atendidas.
Em reunião na sede da Prefeitura nesta quarta-feira (18) com representantes do Sinetram, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir Oliveira disse que é possível que a categoria consiga o reajuste salarial de 10% em dez dias. 

Fonte: D24

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Governo Federal autoriza atuação das Forças Armadas nos presídios

O governo federal autorizou nesta terça-feira (17) a atuação das Forças Armadas nos presídios para fazer inspeção de materiais considerados proibidos e reforçar a segurança nas unidades. O anúncio foi feito depois de reunião entre o presidente Michel Temer e autoridades de todos os órgãos de segurança e instituições militares do governo federal para discutir estratégias de segurança pública.
“Em uma iniciativa inovadora e pioneira, o presidente coloca à disposição dos governos estaduais o apoio das Forças Armadas. A reconhecida capacidade operacional de nossos militares é oferecida aos governadores para ações de cooperação específicas em penitenciárias”, disse o porta-voz da presidência, Alexandre Parola.
Segundo o governo, é preciso que os estados concordem com o trabalho dos militares enviados pelo Ministério da Dfesa, mas a segurança interna continua sob responsabilidade dos agentes penitenciários e policiais. “Haverá inspeções rotineiras nos presídios com vistas a detecção e apreensão de materiais proibidos naquelas instalações. Essa operação visa restaurar a normalidade e os padrões básicos de segurança nos estabelecimentos carcerários brasileiros", disse Parola.
Participaram do encontro, no Palácio do Planalto, os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha; da Justiça, Alexandre de Moraes, do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen; da Fazenda, o interino Eduardo Guardia; das Relações Exteriores, José Serra; da Defesa, Raul Jungmann e representantes do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, do Exército, Aeronáutica e Marinha.
Estiveram também presentes no encontro representantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), da Receita Federal, do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e integrantes da Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal. A reunião foi fechada e durou pouco mais de uma hora.
De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, a revista nas celas pelos homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica terá como objetivo a busca de armas e drogas.
Os participantes da reunião integram o Conselho Consultivo do Sistema Brasileiro de Inteligência, a Sisbin, que reúne órgãos para troca de informações de inteligência. A agenda de reuniões entre autoridades de segurança estaduais e federais se intensificou depois do agravamento da crise do sistema penitenciário, que desde janeiro já provocou pelo menos 119 mortes em Manaus (AM), Boa Vista (RR) e Nísia Floresta (RN).
A cooperação entre os entes locais e federais no combate ao crime organizado e na modernização dos presídios é um dos alvos do Plano Nacional de Segurança, lançado pelo governo federal há dez dias. Amanhã (18), Temer receberá os governadores para discutir a implementação das medidas emergenciais de segurança.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Procuradoria da Coreia do Sul pede prisão de chefe da Samsung por propina

O procurador especial da Coreia do Sul pediu a prisão do chefe do Samsung Group, maior conglomerado do país, acusando-o de pagamento de milhões de dólares em propinas para uma amiga da presidente sul-coreana afastada, Park Geun-hye.
Investigadores interrogaram o chefe da Samsung, Jay Y. Lee, por 22 horas seguidas na semana passada por suspeita de envolvimento no escândalo de corrupção, que no mês passado levou o Parlamento a aprovar o impeachment de Park. O impedimento agora depende de decisão da Suprema Corte do país.
A procuradoria especial acusou Lee de pagamento de propinas no total de US$ 36,42 milhões a organizações ligadas a Choi Soon-sil, uma amiga da presidente que está no centro do escândalo, para assegurar a fusão em 2015 de duas unidades do conglomerado.
Choi Soon-sil, amiga íntima da presidente, é acusada de ter extorquido, com a cumplicidade de Park, dezenas de milhões de dólares dos principais grupos empresariais do país asiático através de duas fundações, se apropriando de parte dos fundos.
Os investigadores acreditam o grupo Samsung assinou um contrato no valor de 22 bilhões de wons (cerca de US$ 18,3 milhões) com uma empresa com sede na Alemanha, propriedade de Choi, e além disso, apoiou financeiramente sua filha, que se dedica ao hipismo, para que treinasse no país e comprasse novos cavalos.
Alguns sugerem que o contrato foi assinado em troca do apoio do fundo de pensão estatal - cujo presidente foi detido em dezembro por sua suposta participação no escândalo - a um importante acordo de fusão entre as filiais da Samsung em 2015.
A equipe de investigadores procura determinar se o gabinete presidencial pressionou o fundo público para apoiar a fusão em troca de favores da Samsung para Choi.
Lee, de 48 anos e que se tornou o chefe da Samsung após seu pai, Lee Kun-hee, ser incapacitado por um ataque cardíaco em 2014, também foi acusado de apropriação indevida e perjúrio, de acordo com o pedido de mandado de prisão feito pela procuradoria.
A Samsung, cujas companhias geram 230 bilhões de dólares em receita, equivalente a cerca de 17% da economia da Coreia do Sul, negou a acusação de que Lee teria pago propinas.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Moai apresenta programação variada neste final de semana

O fim de semana terá uma programação variada no Moai Restobar. Além de atrações musicais, a casa contará com os hits das batidas eletrônicas na trilha da festa “Eletronejo”, que acontece nesta sexta (13), a partir das 21h. A casa está localizada na Avenida do Turismo, 5625, Tarumã. A caipirinha é liberada para elas até meia noite. No palco, os cantores Henrick Duarte e Márcio Cigano irão agitar o público com os maiores sucessos do sertanejo e do arrocha.Do lado da e-music, a DJ Layla Abreu vai animar a pista com uma seleção de música eletrônica. Com grande presença de palco, Layla é uma das primeiras mulheres a atuar na cena eletrônica na região Norte. 

DJ Layla Abreu estará no comando das pick-ups
No sábado (14), a partir das 21h, a casa apresenta “Uma noite retro” com o melhor do pagode dos anos 90. Artistas como Jorjão Pampolha (Ases do Pagode), Carlos Endryl (Pagode dos Amigos), Randerson Couto (ex-Frenesi) e outros com um repertório bem animado. No repertório dos músicos as canções como “A batucada dos nossos tantãs” de Fundo de Quintal, “Cilada” de Molejo, “Meu jeito de ser” de Só pra Contrariar, “Gamei” de Exaltasamba e muito mais estão presentes no set list dos convidados da noite.

O músico Jorjão Pampolha é um dos convidados da noite deste sábado no Moai


Já no domingo (15), o consagrado “Moai 40 graus” incendeia com os grupos Intuisamba e Freelance com o melhor do samba e pagode. O evento acontecerá a partir das 14h. A entrada custa R$ 20. Nomes na lista vip, disponível nas redes sociais da casa, têm descontos. Mulheres são free até às 18h e homens pagam apenas R$10. Maiores informações: 98117-2827 e 99135-5703. 


Às vésperas da posse de Trump, brasileiros nos EUA estão apreensivos

 A uma semana da posse do novo presidente americano, a comunidade brasileira nos Estados Unidos segue com apreensão por conta das declarações de Donald Trump. Afinal, uma das promessas de campanha do republicano foi a deportação em massa de imigrantes ilegais. As informações são da Rádio França Internacional.
Legais ou ilegais, estudantes ou profissionais, imigrantes recentes ou “veteranos”, os brasileiros residentes nos EUA não estão tranquilos. Afinal, as últimas nomeações de Trump para seu gabinete, sinalizam com razões concretas para as apreensões dos “brazucas”. Além de ter feito da “deportação em massa” de imigrantes ilegais um dos cavalos de batalha de sua campanha, o magnata nomeou o senador republicano Jeff Sessions, conhecido por seu discurso anti-imigração, como secretário de Justiça dos Estados Unidos.
Sessions ficou conhecido por defender a criação de limites para a imigração legal, com o argumento de que a mesma reduziria o salário dos cidadãos americanos. “O que Trump espera, na verdade, é que os estrangeiros se autodeportem, ou seja, que graças ao medo e à tensão social as pessoas desistam e voltem para os seus países, sem que os EUA tenham que desembolsar com prisões ou deportações”, explicou Carlos Eduardo Siqueira, professor e pesquisador da Universidade de Massachusetts, que atua desde 2003 no setor de Saúde Pública na área de imigração brasileira.
“A crise econômica atual do Brasil vem expulsando muita gente que perdeu o emprego, o negócio ou mesmo a esperança. Estamos vendo uma onda de imigração brasileira semelhante à do período Collor. A imigração brasileira hoje é nacional, não é mais local como há alguns anos, quando os EUA recebiam muita gente de Minas Gerais. Hoje temos uma massa de pessoas que chegam de todas as partes do Brasil”, afirmou Siqueira.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Dólar cai pelo segundo dia e fecha no menor valor em dois meses

Depois de interromper a sequência de quedas nessa terça-feira (10), a moeda norte-americana voltou a cair hoje (11, quarta) e fechou no menor valor em dois meses. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira vendido a R$ 3,192, com queda de R$ 0,007 (-0,22%). A cotação está no menor nível desde 8 de novembro (R$ 3,167).
O dólar tinha começado o dia em alta, mas reverteu a tendência a partir das 14h30, após a primeira entrevista coletiva do presidente eleito norte-americano, Donald Trump. A divisa acumula queda de 1,78% nos primeiros dias de 2017.
Na entrevista, o futuro presidente dos Estados Unidos não anunciou medidas econômicas. A possibilidade de que Trump eleve os gastos públicos pode fazer a maior economia do mundo aumentar os juros para segurar a inflação. Juros mais altos nos países desenvolvidos estimulam a fuga de capitais financeiros de países emergentes, como o Brasil.
Como nos últimos dias, o mercado de câmbio operou sem intervenções do Banco Central. Desde 13 de dezembro, a autoridade monetária não compra nem vende dólares no mercado futuro.
No mercado de ações, o dia foi de ganhos. Em alta pelo segundo dia seguido, o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, subiu 0,51%, para 62.446 pontos. O indicador está no maior nível desde 28 de novembro. As ações da Petrobras, as mais negociadas, subiram 2,50% (papéis ordinários, com direito a voto em assembleia de acionista). Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) fecharam com valorização de 1,16%.
*Com informações da Prensa Latina e da Ansa

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Banco Mundial prevê crescimento abaixo da média mundial para o Brasil em 2017

O Banco Mundial projeta que o Brasil vai voltar a crescer em 2017 e a expansão aumenta nos próximos anos, mas o ritmo ainda ficará abaixo da média da América Latina, dos emergentes e da economia mundial. A estimativa divulgada nesta terça-feira (10), é de crescimento de 0,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro este ano, 1,8% em 2018 e 2,2% em 2019, de acordo com o relatório "Perspectivas Econômicas Globais". Brasil deve ter o menor crescimento também entre os países da América Latina.
Para a economia mundial, a estimativa é de avanço de 2,7% este ano e os emergentes devem crescer 4,2%. Já os países latino-americanos devem ter expansão de 1,2% em 2017, 2,3% em 2018 e 2,6% em 2019.
As projeções do Banco Mundial para o Brasil divulgadas nesta terça melhoraram em relação ao relatório anterior de previsões da instituição, de junho de 2016. Naquele mês, a expectativa era de contração de 0,2% do PIB brasileiro este ano e de expansão de 0,8% em 2018. A recessão de 2016 também será menor do que o anteriormente estimado (contração de 4%), devendo ficar com queda de 3,4%.
No documento desta terça-feira, o Banco Mundial ressalta que o Brasil passou nos últimos dois anos por uma série de problemas domésticos e um período de incerteza política que provocou forte contração do investimento e do consumo privado, contribuindo para enfraquecer a atividade.
"Desafios domésticos entre as maiores economias da América Latina foram os principais fatores por trás da fraqueza da atividade", ressalta o Banco Mundial ao falar de países como Brasil e Argentina. Fatores externos também seguem influenciando a região, como os preços das commodities e a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, que provocou desvalorização de várias moedas da região.
O relatório ressalta que houve certa melhora da confiança de empresários e consumidores no Brasil após a troca de presidentes e o avanço de algumas reformas e medidas microeconômicas. Um dos desdobramentos positivos recentes vem sendo a queda da inflação. Uma vez que essas reformas sejam completadas, destaca o estudo, a economia do País estará em melhor forma fiscal e com espaço para que o governo faça investimentos para promover o crescimento no médio prazo.

Riscos
O Banco Mundial aponta uma série de riscos para o Brasil e outras economias da América Latina e emergentes. No conjunto, estes riscos "pendem para o lado negativo". O documento cita a incerteza sobre as políticas dos Estados Unidos com Donald Trump e também na Europa, em meio às eleições em alguns países importantes da zona do euro, como a França e Holanda, este ano.
Outro fator de risco é o processo de alta de juros nos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Um aperto monetário mais intenso que o esperado pode ter repercussões nos fluxos de capital e nas moedas da região. O relatório fala ainda da possibilidade de turbulência no mercado financeiro por conta da maior incerteza e dos fatores políticos nos EUA e Europa.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Governo do AM pede apoio da Força Nacional após massacre e rebeliões

O governador do Amazonas, José Melo, solicitou apoio da Força Nacional de Segurança Pública ao Ministério da Justiça neste domingo (8). O pedido ocorre após a solicitação de ajuda da Força Integrada de Atuação do Sistema Penitenciário, também feita neste fim de semana. O fato ocorre uma semana após o início de uma série de ocorrências em presídios de Manaus, como o massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), que resultou em 56 mortes.
O ofício com o pedido foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes e ressalta que o reforço de pessoal e equipamentos é "fundamental para auxiliar o Estado a enfrentar a crise no sistema penitenciário".
“O trabalho que está sendo feito desde o dia 1º de janeiro, não só no sistema prisional em si, mas ainda na busca incessante de captura de foragidos e no aumento do policiamento investigativo e ostensivo nas ruas de Manaus e no interior do Estado, está levando os envolvidos (Polícia Militar, Civil, Secretaria de Segurança Pública e inteligência) a limites preocupantes, do ponto de vista físico e psicológico”, diz Melo, em trecho do ofício N 016/2017-GE.
Segundo o governador, o problema no sistema penitenciário "não é isolado". É um problema nacional cuja resolução depende da união de todos. “Diante do fato novo, do limite em que se encontram os integrantes do sistema e da recomendação feita pelo Comitê de Crise em conjunto com o Ministério Público Estadual, solicitamos o envio da Força Nacional, sem prejuízo das demais solicitações”, disse.
No sábado (7), o governo do Amazonas já havia solicitado o Ministério da Justiça apoio da Força Integrada de Atuação do Sistema Penitenciário, vinculada ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen), que atua no ordenamento de unidades prisionais. O pedido ocorre após notificação do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM). O órgão encaminhou ao governador José Melo (PROS) uma série de recomendações com medidas para conter a crise no sistema penitenciário. Entre as ações previstas, está o envio da Força Integrada de Atuação no Sistema Penitenciário.
Rebeliões e fugas
A rebelião que aconteceu no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) durou mais de 17 horas e foi considerado pelo secretário como "o maior massacre do sistema prisional" do Estado. Ao todo, 56 foram mortos. Na tarde de segunda (2), outros quatro presos morreram na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), na Zona Leste de Manaus.
A polícia do Amazonas apontou sete presos como líderes do massacre. Documentos o Ministério Público Federal (MPF) dizem que estes líderes têm estreita relação com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc. Segundo o MPF, os traficantes brasileiros teriam comprado pistolas, fuzis e submetralhadoras do mesmo fornecedor de armas do grupo de guerrilha colombiano.
Diversos relatórios elaborados antes da rebelião já apontavam risco iminente no presídio de Manaus. Um texto do setor de inteligência da Secretaria de Segurança alertava para um plano de fuga no regime fechado do Compaj. Além disso, apontava que oito armas de fogo tinham entrado no presídio na semana anterior ao Natal por meio de visitantes e com o ajuda de agentes.

Documentos emitidos pela administradora do presídio, a Umanizzare, alertava para o risco de se permitir visitas no fum do ano aos presos. O governo estadual havia permitido que cada um dos mais de 1,2 mil presos pudessem receber ao menos um acompanhante no Natal e no Ano Novo. No dia 27 de dezembro, quatro dias antes da rebelião, a empresa ainda pediu providências imediatas porque, no dia 24, com autorização da secretaria do governo, os horários de visitas não foram respeitados, o que prejudicou a revista de celas e a contagem de presos.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

FVS disponibiliza 10 mil frascos de hipoclorito de sódio para Manacapuru

A Fundação de Vigilância Sanitária do Amazonas (FVS/AM) disponibilizou 10 mil frascos de hipoclorito de sódio para Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus). O produto químico deve ser distribuído entre a população para ser utilizado no tratamento da água para consumo. O município desde o início deste ano registra um surto de diarréia.
De acordo com o diretor presidente da FVS, Bernardino Albuquerque, o aumento dos casos da doença foi provocado pela falta de tratamento da água captada via rio Miriti que abastece a população. “As informações que tenho dos processos iniciais do exame da água que nós fizemos é que ela está realmente contaminada e imprópria para consumo”, afirmou.
Bernardino destacou que a água não estava sendo tratada por falta de insumo. Sem tratamento os riscos de contaminação aumentaram, além disso, o nível do rio Miriti está baixo e a probabilidade de concentrar material, principalmente fecal, é maior. “A informação da vigilância é que o local de captação da água não é mais apropriado porque logo acima fica um deposito de dejetos”, completou.
Conforme o diretor presidente da FVS, na segunda-feira (2), quando a instituição foi notificada sobre o aumento da incidência de diarréia em Manacapuru, uma equipe composta por especialistas da qualidade de água e de vigilância de semiologia e sanitária foi enviada ao município para acompanhar a situação.
O grupo, dentro do processo de investigação, coletou 16 amostras de fezes de pacientes internados no hospital da cidade, além de amostras de água do sistema de captação do Miriti e de poços artesiano para análise. “Das amostras que temos, a água imprópria para consumo é a captada via rio. As águas de poços até então não tem nenhum problema”, afirmou Bernardino.
Ele ressaltou que a FVS está fechando o relatório para disponibilizar os dados a Prefeitura de Manacapuru.
Fonte: A crítica

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Documento suíço mostra o caminho da propina que Cunha teria recebido

Um documento da Justiça suíça detalha como o deputado cassado Eduardo Cunha, do PMDB, teria recebido o equivalente a R$ 4 milhões em propina depositada numa conta do país. Cunha, que está preso, já responde a essa acusação na Justiça brasileira.
A reportagem do jornal “O Estado de S.Paulo” destacou que a Justiça suíça vê indícios concretos de que Eduardo Cunha se envolveu num esquema de corrupção.
A TV Globo também teve acesso ao documento do Tribunal Penal Federal, de novembro passado. Nele, os juízes explicam por que negaram o pedido para desbloquear contas na Suíça relacionadas a um negócio suspeito da Petrobras no Benin, em 2011.
A Justiça suíça deu detalhes de como parte do dinheiro investido pela Petrobras no país africano foi parar numa conta da Suíça. No texto, a Justiça não cita o nome de Eduardo Cunha.
Mas ao se referir ao beneficiário da conta, identificado pela letra N, diz que ele é ex-presidente da Câmara dos Deputados.
O documento aponta o caminho do dinheiro: a Petrobras pagou US$ 34,5 milhões em maio de 2011, pela exploração de uma área conhecida como bloco 4. O valor é o equivalente a R$ 111 milhões.
As autoridades suíças afirmam que, depois do negócio, 1,311 milhão francos suíços foram transferidos para uma conta que teria como beneficiário de fato, Eduardo Cunha.
O mesmo valor de 1,311 francos suíços - equivalente a R$ 4,1 milhões - consta em documentos do Ministério Público Brasileiro.
Segundo a Lava Jato, em maio e junho de 2011 foram realizadas cinco transferências bancárias para uma conta cujo beneficiário era Eduardo Cunha.
As autoridades suíças usam letras para se referir aos participantes da operação. Por esse esquema, a pessoa identificada como I repassou dinheiro a N, que seria Eduardo Cunha, e a F. Os pagamentos a N teriam sido feitos por meio de D.
A Lava Jato afirma que o empresário português Idalécio Oliveira pagou propina a Eduardo Cunha e ao ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada. Os pagamentos a Eduardo Cunha teriam sido feitos pelo operador João Augusto Henriques. Eduardo Cunha, Jorge Zelada e João Henriques estão presos.
As conclusões da Justiça suíça ajudaram a sustentar as denúncias do Ministério Público Federal no Brasil. Na Lava Jato, Eduardo Cunha é réu em dois processos. Na ação sobre o campo de petróleo no Benin, já foram ouvidas testemunhas de acusação e de defesa. Cunha será interrogado pelo juiz Sérgio Moro em fevereiro.
A defesa de Eduardo Cunha vai se manifestar apenas no processo.
A defesa de Jorge Zelada disse que só vai se manifestar quando tiver acesso ao documento.
Fonte: G1

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Ministro anuncia reforço de scanners em presídios

O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, afirmou nesta terça-feira que mais de 3 mil scanners serão instalados nos presídios brasileiros. A afirmação foi dada titular da pasta durante coletiva de imprensa na sede da Defensoria Pública do Estado (DPE-AM), onde foi firmado um acordo entre os dois órgãos para aperfeiçoar as ações dos órgãos dentro dos presídios. Na ocasião, o ministro descartou que o Governo do Estado tenha responsabilidade no massacre, que resultou na morte de 60 detentos do Sistema Prisional do Amazonas.
Para o ministro, no momento não é possível avaliar eventuais culpados ou se houve uma falha, tendo em vista que em fotos divulgadas nas redes sociais os detentos aparecem com facas e armas, e a maioria dos corpos foram vitimadas por arma branca. Ele afirma que, caberá ao inquérito policial avaliar os possíveis culpados.
— Eu não tenho condições de dizer nada disso. Fiz uma rápida análise dos fatores que avaliei desde que cheguei à capital, e posso apontar eventuais falhas. Se houveram essas falhas, elas serão apontadas no inquérito policial. No momento, o que queremos é a união dos órgãos para darmos sequência ao Plano Nacional de Segurança – disse Alexandre.
Com a injeção de mais de R$ 1,2 bilhão, sendo R$44,8 milhões para cada estado, o ministério, segundo Alexandre, espera a melhoria do sistema penitenciário, principalmente na aquisição de materiais, quanto na qualificação dos agentes penitenciários.
— Com a medida provisória do presidente Michel Temer, que acelerou todo esse processo licitatório que antes levava um ano para ser finalizado, podemos hoje trabalhar com ações para evitar que presídios tenham a entrada facilitada de celulares, armas e outras coisas que não deveria adentrar. Por isso, estaremos com o Plano instalando 3 mil scanners para inibir a entrada desses objetos — disse.

Núcleo Federal

Ainda segundo o ministro, um núcleo entre as policias federal, rodoviária, civil e militar será efetivado para antecipar e inibir ações como as que aconteceram em Manaus.
— Precisamos tirar quem tem penas sem grau de violência das cadeias para evitar que soldados criminalidade venham a surgir. Temos que prender quantitativamente e parar de prender qualitativamente. Há milhares de pessoas presas provisoriamente sem violência ou grau de ameaça. Poderíamos então colocar essas pessoas em liberdade com uma tornozeleira por exemplo. O Brasil o sistema composto com 44% presos provisórios. Será que todos precisam de fato estar cumprindo pena na penitenciária? —questionou o ministro.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/ministro-anuncia-reforco-de-scanners-em-presidios-20725529#ixzz4UoSNJR9n
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terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Polícia identifica 36 mortos em massacre no AM; 30 foram degolados

A Polícia Civil confirmou que já foram identificados 36 corpos das vítimas do massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj). Desse número, 30 morreram degolados. A rebelião no Compaj entre domingo (1º) e segunda-feira (2) resultou em 56 mortes.
Dos 36 corpos identificados, dez corpos foram - seis deles já estão com as respectivas famílias e os outros quatro permanecem na sede do Instituto Médico Legal (IML), em Manaus. Além dos 36 do Compaj, outros três corpos de mortos na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) já foram identificados. Ainda não há confirmação da causa da morte deles.
O processo de identificação de todos os corpos pode levar até um mês, informou o Departamento de Polícia Técnico-Científica do Amazonas (DPTC) em coletiva realizada nesta terça-feira (3) no IML. A polícia ainda trabalha na identificação de 20 vítimas do massacre e uma da UPP. Ao todo, 56 pessoas morreram na rebelião ocorrida entre o domingo (1º) e a segunda-feira (2).
Segundo o órgão, a identificação dos corpos ocorreu por meio de impressão digital, arcada dentária e DNA. Os presos já identificados apresentaram fraturas, dilacerações ou degola
O diretor do DPTC, Jefferson Mercedes, disse que é "atípico" ter que identificar tantos corpos em pouco tempo. "Classificamos isso como um evento onde é preciso fazer a identificação de vítimas de um determinado desastre em massa. Adotamos um padrão utilizado internacionalmente: primeiro identificar os corpos através da impressão digital. Não conseguindo, tentamos através da arcada dentária, com ajuda do odontograma concedido pela Seap. A partir daí, se não conseguirmos recorremos ao DNA, que é um exame mais demorado e que demanda uma técnica mais apurada", explicou.

Entenda o caso

O primeiro tumulto nas unidades prisionais do estado ocorreu no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), localizado no km 8 da BR-174 (Manaus-Boa Vista). Um total de 72 presos fugiu da unidade prisional na manhã de domingo (1º).
Horas mais tarde, por volta de 14h, detentos do Compaj iniciaram uma rebelião violenta na unidade, que resultou na morte de 56 presos. O massacre foi liderado por internos da facção Família do Norte (FDN).
A rebelião no Compaj durou aproximadamente 17h e acabou na manhã desta segunda-feira (2). Após o fim do tumulto na unidade, o Ipat e o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) também registraram distúrbios.
No Instituto, internos fizeram um "batidão de grade", enquanto no CDPM os internos alojados em um dos pavilhões tentaram fugir, mas foram impedidos pela Polícia Militar, que reforçou a segurança na unidade.

No fim da tarde, quatro presos da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), na Zona Leste de Manaus, foram mortos dentro do presídio. Segundo a SSP, não se tratou de uma rebelião, mas sim de uma ação direcionada a um grupo de presos.

Fonte: G1