sexta-feira, 22 de março de 2013

AMIZADES VERDADEIRAS

Carlos Costa é jornalista
CRÔNICA
As verdadeiras amizades são como o vento: passam e deixam saudades, depois de terem lambido nosso rosto e nos oferecido um pouco de sua brisa fresca e fincado sua marca indolor em nosso peito! Chegam de onde menos esperamos, ocupam espaço na nossa mente e em nossos sentimentos!
As amizades verdadeiras e sinceras aparecem no momento em que mais se precisa delas e vêm sem aviso, sem serem anunciadas,  alojando-se para sempre em nossos corações,  ficando impossível e dolorido demais extirpá-las de nossas vidas.
As verdadeiras amizades não precisam de autorização para nos criticar quando erramos;  e as portas lhes estarão sempre abertas, escancaradas, para chegarem ou partirem.

As verdadeiras amizades não são colocadas em redomas de vidro para a admirarmos sozinha: elas têm que ser compartilhadas com outras pessoas também, desde que a queiram receber e tenham por ela caráter para tal!

As verdadeiras amizades não precisam de nada para nos fazer felizes. Basta aparecerem e já nos tornam felizes, e nossos corações disparam e nem sabemos justificar o porquê.

As amizades verdadeiras, enfim, são como o vento: nos acariciam o rosto e nós não as vemos porque, na maioria das vezes, elas são invisíveis aos nossos olhos e só a sentimos no coração e, quando a perdemos, por egoismo, ignorância, estupidez e ciúmes, nos faz falta!

As amizades não precisam pedir desculpas quando nos magoam porque as que são verdadeiras sempre reconhecem seus “equívocos” e se desculpam naturalmente.

Ao longo de minha vida, aprendi que a amizade sempre surge de lugares inesperadas, de pessoas que aprendemos a amar sem pedirmos permissão para fazê-lo. E, depois, sofremos quando elas se vão embora e não nos oferecem despedidas. As verdadeiras amizades não precisam de nada, nunca pedem nada e nos oferecem sempre mais do que a merecemos.



Amizades verdadeiras não só amizades: tornam-se confidentes em nossas dores, doenças, saúde, enfim, passam a ser um complemento de nosso próprio existir. Se você possuir uma amizade assim, conserve-a no lado esquerdo de seu peito porque é lá que deve ficar guardada e guarde a chave em local desconhecido até para você mesmo!

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