sexta-feira, 13 de abril de 2012

DEPUTADO COBRA INVESTIMENTOS PARA A PISCICULTURA AMAZONENSE


Na manhã de hoje, durante pronunciamento na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o deputado estadual Orlando Cidade (PTN) cobrou mais ações do governo federal relacionadas à piscicultura local. Segundo o parlamentar, grande rede de supermercados brasileira importou do Vietnã cinco mil toneladas de pescado, alimento que o Amazonas, segundo ele, tem capacidade de produzir caso receba investimentos necessários.
De acordo com Cidade, o Amazonas está em desvantagem em relação aos outros Estados por conta de uma rígida legislação ambiental e falta de investimentos, situações que impede o desenvolvimento da criação de peixes de forma sustentável em território amazonense. “Precisamos que as leis sejam revistas e mais apoio financeiro para a piscicultura. Hoje, grande parte do pescado que abastece o mercado local é oriundo do Pará, Roraima, Rondônia e até de outros países, como é o caso do Vietnã. Isso é inadmissível, pois somos os maiores consumidores de peixe do país e temos condições suficientes para produzir o alimento em larga escala”, observou.
O deputado destacou ainda que já solicitou ao governo do Estado, por meio de indicação, que seja solicitado ao Banco Nacional do Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) recursos de R$ 320 milhões para serem empregados na piscicultura amazonense, porém até o momento ainda não obteve resposta sobre o pleito. “O Acre já garantiu R$ 220 milhões para a atividade e precisamos garantir recursos também para o Amazonas”, relatou.
O parlamentar assegurou ainda que o Amazonas tem potencial para ser o maior produtor de peixes do país, além de contribuir para que o país se torne o maior exportador de pescado do mundo. “Atualmente o Brasil é o maior exportador de frango do mundo, potencial que também pode ser estendido para o pescado. Mas, para que isso ocorra, uma série de ações voltadas para a atividade ainda devem ser realizadas e diante dessa possibilidade, contamos com a colaboração dos governos”, finalizou.

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