segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Candidata surpresa, Marina é vítima de suas próprias contradições

Antônio Jiménez Barca, El País

A campanha eleitoral brasileira, cada vez mais acelerada, vertiginosa e hipnótica, gira quase exclusivamente em torno da candidata surpresa, Marina Silva, que assumiu o cargo depois da morte, em 13 de agosto, do candidato oficial do Partido Socialista do Brasil (PSB), Eduardo Campos, em um acidente de avião que mexeu com o país de cima a baixo e revolucionou tudo.
Desde então, Silva, uma carismática ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula, alfabetizada aos 16 anos, sobe progressivamente nas pesquisas, como uma flecha, sem que, por enquanto, se veja o seu teto: na última sondagem, publicada na última sexta-feira, empatava no primeiro turno com a presidenta Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT), e superava a atual mandatária no segundo e definitivo por uma margem de dez pontos.

Marina, acompanhada de seu vice Beto Albuquerque e Romário

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