terça-feira, 9 de setembro de 2014

Assédio sexual: o alto custo de ser mulher em um ônibus

El País

Contatos físicos, olhares penetrantes, insinuações ou gestos ousados e a sensação de impotência diante dos perpetradores. Essas experiências são cotidianas para milhões de mulheres que utilizam o transporte público na América Latina, onde o problema do assédio sexual adquiriu proporções descomunais afetando, em alguns casos, mais da metade das usuárias de ônibus ou metrô.
“Eu estava no trem em Buenos Aires quando senti que alguém se aproveitava de mim – nos horários de pico há pouca distância entre uma pessoa e outra –, afastei-me imediatamente. Não tive coragem de dizer a essa pessoa que estava passando dos limites. Fiquei envergonhada e desci do vagão”, disse Victoria, 30 anos, na capital argentina.

Plataforma de uma estação de metrô em São Paulo

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