terça-feira, 12 de abril de 2022

Soneto de apologia

Quando o grito de dor do nordestino 

Unir -se a voz geral do desencanto,

Esse eco de repente faz um canto e

Esse canto, de repente faz um hino.


E puro, como um sonho de menino ,

Será cantado aqui e em qualquer canto,

Como símbolo, estandarte, como um manto,

De um povo que busca o seu destino.


Quando esse hino, pleno de ideal,

Canção de um povo em marcha triunfal,

For lançado ao sabor  do seu destino,


Aí saberá sem ter espanto ,

Que um eco de repente faz um canto,

E um canto de repente faz um hino.


Ronaldo Cunha Lima,  (poeta paraibano)


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