Waldemar Barreto / Agência Senado |
Na conversa, eles dizem que precisam de alguém com “poder na mão”. Até o início deste ano, Demóstenes (foto acima) era um dos pré-candidatos mais cotados à prefeitura da capital goiana. Mas desistiu publicamente da disputa.
O estouro do escândalo envolvendo Cachoeira sepultou as esperanças de quem ainda via no parlamentar um potencial candidato. Demóstenes Torres é considerado a ponte de Cachoeira com o mundo político em Brasília.
— Deixa eu te contar uma coisa: o Demóstenes vai ser nosso prefeito, não vai? Nós temos que ter alguém com o poder na mão, chefe — disse Santana Gomes, em telefonema feito no dia 13 de março do ano passado.
— Exatamente, exatamente — responde Cachoeira.
Os dois conversaram pelo telefone inicialmente para falar de Jorcelino Braga, secretário estadual da Fazenda na gestão anterior, do ex-governador Alcides Rodrigues (PP), de 2006 a 2010.
Alcides, que era vice do atual governador tucano Marconi Perillo (GO), assumiu o governo quando o titular renunciou ao mandato para disputar o Senado, em 2006. Mas eles terminaram por se afastar e Braga se desentendeu com Marconi Perillo, que em 2011 voltou a ser governador de Goiás.
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