Paulo Carvalho, O Globo
O estudante Leonardo Oliveira da Silva, de 19 anos, jamais deixou o Rio de Janeiro, sequer saiu de São Gonçalo, cidade onde nasceu. A primeira vez foi no último dia 27 de abril, quando um oficial de Justiça e dois policiais bateram na porta de sua casa, no bairro Porto Velho, o algemaram e levaram preso.
Sozinho e com deficiência mental, Leonardo demorou a entender o que acontecia: ele era acusado do assassinato de Raimundo Nonato, em 2010, na cidade de Raposa, no Maranhão, a quase 3 mil quilômetros de distância do lugar onde vive. Mas o rapaz era um homônimo do verdadeiro acusado.
Leonardo foi levado para 73ª DP (Neves). Para aumentar a confusão, a mãe dele, a funcionária pública aposentada Marilene Oliveira da Silva, de 58 anos, também é homônima da mãe do acusado.
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