A Terceira Guerra Mundial pode já estar sendo travada, sem que nos demos conta. E para esta luta, nada tradicional, não é necessária nenhuma das 19.500 ogivas nucleares hoje existentes no mundo.
O objetivo não é territorial ou industrial, mas virtual (embora continue econômico): controlar os destinos da internet, o maior meio de comunicação já inventado pelo homem.
Na guerra por controlar essa massa de gente conectada e as informações que trafegam no ambiente on-line, de um lado, estão os governos e a indústria tradicional, que almejam o retorno ao status quo e desejam preservar seus direitos e a soberania das nações.
Do outro lado, estão empresas de internet, parte da sociedade civil, entidades como a Electronic Frontier Foundation, e os hacktivistas, que pregam a liberdade na internet.
Mas há uma terceira facção, que um recente artigo na “Vanity Fair” chamou de adeptos do Caos Organizado, que lutam para alcançar um equilíbrio entre os dois lados e preservar a estrutura da internet respeitando ao mesmo tempo a segurança institucional e empresarial, mas garantindo a privacidade e o livre ir e vir dos internautas. O próprio pai da internet, Vint Cerf, está otimista quanto a um equilíbrio, conforme contou ao GLOBO.
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