O veto parcial da presidente Dilma Rousseff ao Código Florestal teve repercussão nas principais agências internacionais. A rede britânica BBC foi enfática ao afirmar que o Brasil aprovou um código florestal “retrógrado”.
O veículo chegou a brincar com a premiação do Oscar ao compará-lo com o Código: “Eles mantiveram o suspense por mais tempo que os jurados do Oscar, mas agora os deputados conseguiram aprovar um lote de reformas, modificando o antigo Código Florestal”.
O espanhol El País dá destaque ao veto pela presidente da anistia dos desmatadores da Amazônia: “a líder brasileira, Dilma Rousseff, impôs o veto presidencial a alguns dos pontos polêmicos do novo Código Florestal aprovado pelo Congresso em abril passado, entre elas, a anistia aos grande donos de terra que desmatavam parte da Amazônia até 2008”.
O jornal ainda ressaltou que esta “não foi uma decisão fácil para a presidente, menos ainda às vésperas da cúpula Rio+20”.
O Le Monde, periódico francês, afirmou que a presidente vetou parcialmente uma lei que “reduz a proteção da Amazônia no Brasil”. A reportagem diz que a reforma na lei é tida como controversa segundo a opinião de ambientalistas e foi “empurrada no Congresso pelo poderoso lobby agrícola”.
O também francês Le Figaro ressalta, da mesma forma, a força do lobby de agricultores na decisão tomada pelo governo: “A reforma do Código Florestal de 1965 representava uma vitória do poderoso lobby dos agricultores depois de anos de batalha com ambientalistas, mas se tornou particularmente embaraçoso para o Brasil, que está a um mês da Rio+20.
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