Um dia após se entregar ao Tribunal de Justiça para ser preso por corrupção, o prefeito da cidade de Rio Largo, Toninho Lins (PSB), começou a despachar de uma cela da Academia da Polícia Militar, no bairro do Trapiche da Barra, em Maceió, a 25 km da sede da Prefeitura.
A situação ocorre porque, embora, o desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas, Otávio Leão Praxedes, tenha determinado a prisão do prefeito, a lei orgânica do município — dizem seus advogados — garante que pelas próximas duas semanas ele continue a exercer o mandato, mesmo dentro da cadeia.
A situação da cidade é bastante delicada, pois todos todos os vereadores da cidade também foram presos, por integrarem o esquema do prefeito. Só após os quinze dias, o vice pode assumir o cargo.
— Não houve qualquer determinação do desembargador que decretou a prisão de que o prefeito fosse afastado das suas funções, por isso, o entendimento é de que, mesmo recolhido à prisão, ele continua à frente do cargo — disse o advogado de defesa, Marcelo Brabo Magalhães.
O chefe de gabinete da Prefeitura de Rio Largo, Genivaldo Holanda Cavalcante, explicou que todos os secretários manterão a rotina de trabalho e que os casos que necessitam da intervenção do prefeito serão resolvidos por ele, da Academia de Polícia Militar.
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