Minha musa é de carne, alma e sonho,
É um anjo que se locomove
Jorrando o sangue que no peito chove,
E me ocorre sempre que componho.
Só por ser musa, ela me comove,
Me aluga sem constrangimento,
Movendo a palha do meu sentimento,
Em movimento que só a mim move.
Como uma força estranha, simplesmente,
Eternizando a vida a cada instante,
Ela me acode suavemente
Que como cerne vivo da vontade,
Perpetuá-la-ei na minha mente,
Amá-lá-ei por fim, mais do que pude.
Genézio Mendes é poeta paraibano, de Serraria, autor do Amor em Três Tempos, aposentado do Banco Central, reside no eixo Recife- João Pessoa, participando de eventos culturais.
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