Um homem vestido com uniforme militar
atirou-se na manhã deste domingo para a zona dos leões no Jardim
Zoológico de Barcelona. Segundo relatos de testemunhas citados pelo
diário espanhol El País, os animais atacaram-no, atiraram-no para
um fosso e arrastaram-no até um túnel de serviço. Depois de ter sido
resgatado por trabalhadores do zoo e da Guardia Urbana, o homem,
identificado como Justo José M. P., de 45 anos, foi transportado para o
hospital, onde se encontra em estado grave.
Justo José M.
P. sofreu várias mordeduras e apresenta o corpo com múltiplos arranhões.
De acordo com o El País, Justo José foi protagonista de um incidente
recente quando, a 23 de Novembro, foi detido depois de ter colocado duas
faixas com cruzes suásticas na fachada de um dos edifícios mais
emblemáticos de Barcelona, “la Pedrera”. Este acto foi justificado pelo
próprio como uma acção contra o aborto. Numa das faixas tinha escrito
“aborto assassino” e na outra “40.000 crianças. Hitler novato”.
Antes
deste incidente, a 11 de Setembro, queimou em público uma bandeira do
movimento independentista da Catalunha e, a 4 de Novembro, tentou entrar
no palácio da Generalitat. De acordo com a agência EFE, este homem é um
polícia excedentário da localidade de Gelida.
Depois de se ter atirado à zona dos felinos, os leões atacaram-no de imediato. Segundo o El País,
as pessoas no local começaram a atirar pedras aos animais e, logo
depois, os trabalhadores do zoo usaram um jacto de água para afastar os
leões.
“Para cair naquele local, é preciso entrar. E esta pessoa
quis entrar”, disse o porta-voz dos bombeiros de Barcelona em
declarações aos jornalistas.
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