Confira abaixo 10 momentos marcantes da trajetória da presidente:
Entrada para a militância
Em
1967, Dilma ingressou no curso de Ciências Econômicas da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG) e aderiu ao Comando de Libertação
Nacional (Colina) - organização de combate à ditadura. Posteriormente,
por conta disso, começou a ser perseguida e foi obrigada a entrar para a
clandestinidade.
Prisão e tortura
Nesta semana, em
que recebeu o relatório final da Comissão Nacional da Verdade, Dilma não
conseguiu esconder a emoção. Capturada por agentes do Estado por atuar
em grupos considerados “subversivos”, ela passou os dias, de janeiro de
1970 a dezembro de 1972, nos porões da Operação Bandeirantes (Oban) e do
Departamento de Ordem Política e Social (Dops), onde sofreu sessões de
tortura.
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Início da vida política
Após o fim da ditadura e do bipartidarismo, Dilma participou, ao lado de Leonel Brizola, da tentativa de recriação do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Com a perda da sigla, voltou seus esforços para a criação do Partido Democrático Trabalhista (PDT) – com o qual atuou como assessora na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Primeiro cargo executivo
Em
1985, Dilma se dedicou à campanha de Alceu Collares, do PDT, à
prefeitura de Porto Alegre. Ele venceu e a nomeou titular da Secretaria
Municipal da Fazenda, seu primeiro cargo executivo, onde permaneceu até
1988.
Do município para o estado
Em 1990, Collares
foi eleito governador do Rio Grande do Sul. Dilma foi indicada para
comandar a Fundação de Economia e Estatística (FEE), na qual havia
estagiado na década de 1970, quando cursava a Faculdade de Ciências
Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Sua
saída aconteceu em 1993, ano em que foi nomeada para a Secretaria de
Energia, Minas e Comunicações. Durante o governo de Olívio Dutra (PT),
eleito em 1998, ocupou o mesmo cargo.
Filiação ao PT
Dilma
se filiou ao PT em 2000. Na época, as relações entre PDT e PT começavam
a se desgastar. A disputa se acentuou nas eleições de 2000, quando o
PDT indicou Collares mais uma vez para a prefeitura de Porto Alegre e o
PT indicou Tarso Genro. Dilma, apoiou a candidatura de Tarso, que saiu
vitorioso.
Chegada ao Ministério
O engenheiro nuclear
Luiz Pinguelli Rosa, responsável por coordenar discussões relacionadas a
minas e energia durante a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva à
presidência, em 2002, era o principal cotado para assumir a pasta caso o
petista fosse eleito. Todos se surpreenderam quando Dilma – até então
desconhecida para o grande público – foi a escolhida. Seu bom desempenho
nas secretarias municipais e estadual e também seu bom relacionamento
com líderes do PT (como Antonio Palocci e Olívio Dutra) teriam pesado na
escolha.
Casa Civil
Em 2005, durante o governo Lula, Dilma deixou o ministério para assumir a Casa Civil – órgão diretamente ligado ao chefe do Poder Executivo. Fontes próximas ao presidente contaram, anos depois, que ele a escolheu por ter se surpreendido positivamente com sua coragem e sua capacidade técnica (especialmente por ter evitado outro apagão no País) na gestão de Minas e Energia.
Presidência
Embora
Dilma ainda não fosse muito conhecida, já era apontada como possível
candidata à sucessora de Lula em 2007. Sua candidatura foi oficializada
em 13 de junho de 2010. Michel Temer (PMDB), então presidente da Câmara,
foi escolhido como vice. Assim como acontecera com Lula, a petista
recebeu o apoio de diversas personalidades, como Chico Buarque, Alceu
Valença e Oscar Niemeyer. Elegeu-se com 56% dos votos, vencendo o
candidato José Serra (PSDB) no segundo turno, e se tornou a primeira
mulher a assumir a Presidência da República do
Brasil.
Reeleição e segundo mandato
Por
ter alcançado bons indicadores sociais, Dilma manteve alto índice de
popularidade durante seu primeiro mandato. Por outro lado, o
envolvimento do seu partido em investigações de corrupção fez com que
ela se tornasse alvo de críticas duras de candidatos de outros partidos.
A eleição deste ano foi também uma das mais acirradas. Em seu segundo
mandato, iniciado em 2015, a presidente terá uma série de desafios.
* Com informações do Portal Terra
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