Ricardo Noblat
Pronto, a sorte de Graça Foster, presidente da Petrobras, está selada.
De Michel Temer, vice-presidente da República:
- Seja qual for a medida a ser tomada, não há nada envolvendo os
critérios pessoais, a conduta, a lisura da presidente Graça Foster.
De José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça:
- É fundamental dizer, da minha parte, que qualquer ato ilícito deve
ser apurado. Relativamente à presidente da Petrobras (Graça Foster) não
há nenhum ato ilícito que possa implicar em qualquer juízo de valor.
Fontes do Palácio do Planalto, sob o manto do anonimato, plantaram nos
jornais a informação de que Graça será mantida por Dilma a qualquer
preço.
Tudo isso comprova que a presidente da Petrobras, graciosamente chamada
de Graciosa por Dilma, não entrará o próximo ano no cargo.
Cabe a Graça se convencer de que dançou. E facilitar a vida da presidente da República pedindo demissão em caráter irrevogável.
Dilma então lamentará sua saída e será bem capaz de presenteá-la com
algum outro cargo de prestígio, mas sem tanta importância. Em seguida
indicará seu substituto.
Aos poucos, Graça acabará esquecida. E se tiver sorte, escapará do
lamaçal que ameaça afogar a Petrobras. Por via das dúvidas, um dia
desses, Graça pôs alguns dos seus bens em nome de parentes.
O nó da substituição de Graça só será desatado de vez quando Dilma
encontrar um executivo de primeira linha que aceite o desafio de
refundar a Petrobras.
Sim, porque a Petrobras precisa ser refundada.
Lula e o PT operaram o prodígio de desvalorizá-la em 80% nos últimos 10
anos. A empresa jamais voltará a ser forte e admirada no mundo como
foi.
A dor de cabeça de Graça Foster (Imagem: EFE) |
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