Papa terá que enfrentar polêmica sobre Banco do Vaticano Filippo Monteforte/Pool/AFP |
A justiça do Vaticano abriu investigação por apropriação indevida de
dinheiro contra duas altas autoridades do Instituto para Obras de
Religião e um advogado, informou neste sábado o porta-voz do Vaticano.
O Banco do Vaticano, oficialmente conhecido como Instituto para Obras
de Religião (IOR), disse que, há alguns meses, foram apresentadas
acusações contra essas três pessoas e que recentemente foi anunciado o
confisco de suas contas individuais.
A imprensa italiana identificou os acusados como Angelo Caloia,
ex-presidente do banco, Lelio Scaletti, ex-diretor-geral, e o advogado
Gabriele Liuzzo.
Embora o IOR não tenha dado detalhes sobre caso “dada a investigação
judicial em curso”, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse
aos veículos de comunicação italianos que os três são suspeitos de
apropriação indevida de dinheiro.
Segundo a imprensa italiana, os fatos remontam ao período 2001 a
2008, quando os suspeitos teriam desviado entre 50 e 60 milhões de euros
na gestão da venda de 29 edifícios pelo banco.
Postado originalmente pelo site Band.com.br
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