Em
seu pronunciamento à tribuna, o Deputado Orlando Cidade parabenizou o jornal A
Crítica pelos seus 63 anos de existência e pela criação do Partido Trabalhista
Nacional (PTN). O parlamentar também falou sobre as normas estabelecidas pelo IBAMA
para o defeso do pirarucu que prejudicam o homem do interior. “Na essência da
lei, o defeso dura seis meses. No Amazonas ele dura o ano inteiro, em virtude
do risco de extinção resolveu proibir a pesca e captura do bacalhau da Amazônia
por tempo indeterminado“, argumentou.
Para
o deputado, o alto preço cobrado pelo quilo do pirarucu tem afastado o pescado
da mesa do homem do interior. “O povo que mais consome peixe no Brasil é o
caboclo amazônida”, disse.
Cidade
afirmou que já viu várias vezes o Batalhão de Polícia Ambiental apreender
vários quilos de pescado em Manacapuru. O parlamentar acredita que como a pesca
do pirarucu pode ser feita apenas nas áreas de reserva, o preço estipulado pelo
quilo desse produto ficou estabelecido em R$ 45, o que se configura numa verdadeira
preciosidade para as pessoas menos favorecidos. “Como esse pessoal, o caboclo
do interior, pode comer o piraruru com o preço estabelecido a R$ 45?”, indagou.
O
deputado disse que irá solicitar a regulamentação da Lei Complementar nº 140,
de 8 de Dezembro de 2011, que trata sobre o licenciamento ambiental. “Passados
vários anos sem que esse peixe tenha sido capturado, é fundamental que a lei
que normatiza sua pesca seja regulamentada, para que o homem do interior possa
ter acesso, novamente, a essa iguaria em suas mesas”.
Orlando
Cidade finalizou seu discurso afirmando que é necessário comercializar os
peixes oriundos da região desde que seja de maneira sustentável.
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