Estou vivo porque rumino um sentimento
infinito e esquerdo.
Uma saudade eterna até que não vivi.
Uma determinação de existência
Que só existe quando colada noutra.
Uma vontade de amar, com força.
Até amores fracos.
Uma vontade de andar na música
Como a melodia que desenha sua dimensão
Uma sensação do quero mais.
De que tudo é pouco.
Da gula insaciável da tentação.
Uma vontade de morder mais beijos.
De aprender que a vida são desejos.
Genézio Mendes é poeta e economista aposentado do Banco Central, paraibano nascido em Serraria, autor de O Amor em Três Tempos e reside atualmente no eixo Recife-João Pessoa
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