Que alguém na vida me chame de mesquinho
E reclame do pouco recebido
E que esse alguém não seja confundido
Com quem merece todo o meu carinho..
Que alguém diga o quanto sou vazio
E que alcance de mim só que mostro
Que aprenda a definir o que mais gosto
Mas não chegue a vencer meu desafio.
E que exista alguém no outro extremo
Que aprendeu também a condenar
Simplesmente as coisas que condeno
E que seja tão sovina quanto eu
Que estou guardando tudo para dar
A outro alguém, quando o sentir meu.
Genézio Mendes é poeta paraibano, autor do Amor em Três Tempos
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