Vês! ninguém asssitiu ao fomidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a ingratidão-esta pantera
Foi a tua companheira inseparável!
Acostuma-te com a lama que te espera!
O homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que tre beija!
Augusto dos Anjos é poeta paraibano, autor do Eu e outras poesias
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