Política
Eugênia Lopes, Estadão.com.br
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), entrou nesta quarta-feira em rota de colisão com o Palácio do Planalto.O motivo foi o preenchimento de cargo na cúpula do Banco do Brasil. Apesar das promessas, o Planalto voltou atrás e não escolheu apadrinhado de Maia para BB.
Sem a nomeação, o petista encerrou abruptamente ontem a sessão da Câmara e não pôs em votação o projeto que cria o Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos Federais (Funpresp). A previsão é que a proposta seja votada apenas na próxima terça-feira, dia 14.
Maia ficou particularmente irritado com a contraproposta feita pelo governo de oferecer um cargo a seu apadrinhado no BB de Angola. Aliados confidenciaram que Maia teria considerado a proposta do governo "uma ofensa".
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