Euler Ribeiro é médico |
Existem variáveis do sono de acordo com a idade: o recém-nascido dorme em média dezesseis a dezoito horas por dia, as crianças até a puberdade mais ou menos dez a doze horas, já os adultos dez a oito horas e os idosos não mais do que seis horas-noite. Contudo o sono é cumulativo. Se dormirmos durante o dia ou ficarmos cochilando em frente à TV, desconta-se durante a noite e aí não é insônia e sim o sono necessário para completar as necessidades diárias
Existem, porém, variáveis do sono que são as parasonias: roncos, apneia do sono, pesadelos, síndrome das pernas inquietas, sonambulismo. Cada um com o seu significado. Acabar de alimentar-se e deitar-se quase sempre leva a pesadelos. Os obesos têm muita apneia do sono, que pode levar a fenômenos de desvios sérios da saúde tais como: infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, parada respiratória e cardíaca. Sonambulismo é um estado que fica entre o sono e a vigília, levando as vítimas a se comportarem como se estivessem acordadas, mas estão semi-inconscientes.
Os exercícios antes de dormir podem levar à liberação de adrenalina e excitar quem o praticou e não permite conciliar o sono. O álcool, por exemplo, prejudica o sono ao contrário do que muita gente imagina. Alimentos como o suco de maracujá, que tem um indutor de sono facilita esse último, assim como o chá de maçã também tem a propriedade de embalar o sono.
Por todos esses motivos lembramos que a higiene do sono é indispensável, para boa noitada. Devemos apagar a luz do ambiente, desligar rádio, TV, celular; o colchão deverá ser plano e macio e os travesseiros não muito altos. Devemos dormir sobre o lado direito do corpo com a cabeça levemente levantada e não beber líquido 4 horas antes de ir para a cama, evitando com isto ter que levantar para urinar durante o sono.
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