que tenha a mesma doença que a minha;
que sinta dores ao ficar sozinha
e que a doença sendo dela mesma
seja curada sempre que eu esteja
cuidando dela sem nenhum remédio
e que seja portadora deste tédio
que sinto agora por não poder tê-la.
Quem dera possa inda conhecê-la
e desvendar seu mistério a té a cura;
beber com ela a dose da mistura
desta falta qu faço a mim mesmo,
desta angústia que me fez enfermo
e dependente dessa criatura.
Genézio Mendes é poeta paraibano, autor do Amor em Três Tempos e A lama do Mensalão, além de aposentado do Banco Central, vive hoje no eixo Recife-João Pessoa em plena atividade lieterária
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