Sérgio Mendes, preso desde sexta-feira, declarou à Polícia Federal que pagou R$ 8 milhões para Paulo Roberto Costa e doleiro Alberto Youssef
Dois executivos de construtoras presos sob suspeita de integrar um
esquema de corrupção em contratos com a Petrobrás afirmaram em
depoimentos à Polícia Federal que pagaram propina aos ex-diretores da
estatal Renato Duque (Serviços) e Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e
ao doleiro Alberto Youssef, alvos da Operação Lava Jato.
A suspeita dos investigadores, reforçada pelos depoimentos dos
empreiteiros presos e detalhada nos depoimentos de delação premiada de
Costa e Youssef, é de que os desvios tinham como destino o caixa 2 de
partidos da base de governo, especialmente PT, PMDB e PP, e também da
oposição, como o PSDB.
Para os investigadores da Lava Jato, o depoimento mais contundente dos
prestados pelos executivos de empresas é o do vice-presidente executivo
da Mendes Júnior, Sérgio Mendes. Ele disse que pagou R$ 8 milhões em
quatro parcelas, entre julho e setembro de 2011, após, segundo ele,
sofrer extorsão para que não houvesse rompimento do contrato da obra da
Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná.
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