Ricardo Noblat
A se levar em conta a pesquisa Datafolha de intenção de votos
para presidente da República divulgada há pouco no Jornal Nacional,
frustrou-se a tentativa do PT de tornar Dilma uma vítima depois que ela
foi vaiada e insultada pelos torcedores no jogo de abertura da Copa do
Mundo. Foi também no jogo final.
De outra parte, frustrou-se
esforço do governo e da própria Dilma de elevá-la à condição de gestora
de primeira, capaz de comandar a realização bem-sucedida do que chamou
de Copa das Copas. De fato foi a Copa das Copas, segundo a maioria dos
estrangeiros que por aqui estiveram. Mas a quem creditar o êxito?
Acima de tudo ao distinto povo brasileiro que se mostrou alegre e receptivo.
Dilma
oscilou dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos
percentuais para mais ou para menos. Tinha 38% na anterior, aplicada em
junho. Caiu para 36%.
Aécio ficou com o que estava – 20%. E Eduardo perdeu um pontinho. De 9% para 8%. A pesquisa ouviu 5.377 eleitores esta semana.
Más
notícias para Dilma: pela primeira vez, em simulação de segundo turno,
ela e Aécio empataram tecnicamente. Ela com 44%, dois pontos a menos do
que tinha na pesquisa anterior. Aécio com um ponto a mais – de 39% para
40%
O percentual dos que consideram o governo Dilma ótimo ou bom
caiu de 35% para 32%. E subiu de 26% para 29% o percentual dos que
apontam o governo como ruim ou péssimo.
Dilma é a campeã de
rejeição: 35% garantem que não votarão nela de jeito nenhum. Contra 17%
que garantem o mesmo em relação a Aécio e 12% em relação a Eduardo
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