Há exatos
100 anos, a seleção brasileira tinha tudo pela frente ao iniciar sua
trajetória com vitória por 2 a 0 sobre os ingleses do Exeter City. Na
terça-feira, no primeiro dia do seu segundo século, só resta o passado
como estímulo e ameaça para o futebol pentacampeão do mundo manter sua
hegemonia. Depois de o Brasil sair da Copa humilhado como o anfitrião
que cai com a cara no bolo, o chamado à lucidez não resistiu à tendência
de negar a realidade.
No momento em que o esporte nacional
necessita de uma internação para recuperar a identidade e o prestígio de
outrora, a CBF contratou um ex-empresário de jogador, Gilmar Rinaldi,
para coordenar a reestruturação, e anunciará a volta do técnico Dunga,
símbolo maior do futebol de resultados e da combatividade, dentro e fora
do campo.
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