domingo, 13 de julho de 2014

BRASIL E A EQUIPE PESADELO

Ramon Besa, El País

Não há consolo nem perdão possível para o Brasil. A ferida provocada pelo 7 x 1 não deixa de sangrar, por mais que os jogadores e torcedores digam que não, vítimas ambos das mutretas do populista Scolari. Há derrotas que não se apagam com o currículo nem com títulos, mas que exigem medidas estruturais inadiáveis, e ainda mais no caso do pentacampeão.

O Brasil é agora uma equipe ultrapassada, com a qual já se atrevem inclusive os mesmos árbitros que, no início da Copa, o reverenciavam, como se apreciou em determinadas passagens da partida com a Holanda, que acabou invicta na terceira colocação, depois de ganhar a final de consolação – uma partida imposta por questões econômicas, não futebolísticas: o vencedor recebe 22 milhões de dólares, 2 milhões a mais que o quarto colocado.


    

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