Ramon Besa, El País
Não
há consolo nem perdão possível para o Brasil. A ferida provocada pelo 7
x 1 não deixa de sangrar, por mais que os jogadores e torcedores digam
que não, vítimas ambos das mutretas do populista Scolari. Há derrotas
que não se apagam com o currículo nem com títulos, mas que exigem
medidas estruturais inadiáveis, e ainda mais no caso do pentacampeão.
O
Brasil é agora uma equipe ultrapassada, com a qual já se atrevem
inclusive os mesmos árbitros que, no início da Copa, o reverenciavam,
como se apreciou em determinadas passagens da partida com a Holanda, que
acabou invicta na terceira colocação, depois de ganhar a final de
consolação – uma partida imposta por questões econômicas, não
futebolísticas: o vencedor recebe 22 milhões de dólares, 2 milhões a
mais que o quarto colocado.
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