quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Jungmann defende direitos de presos e critica 'atalhos fora da lei' para a crise carcerária

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, defendeu nesta quarta-feira (28) o respeito aos direitos de presos e criminosos e criticou o discurso que prega o uso de “atalhos fora da lei” para lidar com a situação carcerária no país.
Recém-empossado no cargo, Jungmann deu a declaração durante discurso na sessão do Conselho NAcioanl de Justiça (CNJ). Ele foi apresentado ao novo banco de dados desenvolvido pelo órgão para acompanhamento dos processos e do sistema prisional.
“A humanização do sistema carcerário representa uma afirmação da civilização sobre a barbárie. Não é porque alguém cometeu delitos, sejam da gravidade que for, que a integridade da pessoa humana pode ser diminuída ou desdenhada", afirmou.
O ministro disse ainda que hoje em dia é "fácil" ouvir discursos que defendem soluções "abaixo dos direitos humanos". Segundo ele, um Estado que não respeita os direitos humanos se nivela ao crime.
"Porque, se assim permitirmos, nós nos igualamos aos criminosos, abrimos a porta da barbárie e hoje é tão fácil ouvir discursos que fazem a defesa dos atalhos fora da lei, dos atalhos abaixo dos direitos humanos. Um estado que combate fora da lei ou sem respeitar os direitos humanos, o crime se nivela a ele”.
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, que preside o CNJ, também pregou o respeito aos direitos de quem comete crimes.
"Estamos no Estado democrático de direito. Portanto, os direitos de todos têm que ser respeitados. Os direitos dos cidadãos trabalhadores de viver em paz, de dormir em sossego, de não ficar de sobressalto toda a noite quando há um ruído perto de casa. E é preciso também que se cumpra a lei com aqueles que, tendo de alguma forma errado, cumpram com seus erros com as penas que foram devidamente fixas, não de maneira desumana, que não é o que se pretende", disse.
Novo sistema
O novo sistema de dados, batizado de Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, está em fase de implantação. Ele será abastecido pelos tribunais estaduais.
Os Judiciários de oitos estados já passaram por treinamento e começaram a inserir os dados no programa. Até o momento, apenas Roraima concluiu esse processo. Até o momento, apenas 41.572 pessoas presas estão cadastradas.
Os demais estados deverão ser treinados até o fim de março e a expectativa é a de que até o fim de maio todos os tribunais estejam usando o BNMP.
Hoje, os números disponíveis sobre o sistema carcerário são concentrados basicamente no Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), divulgado pelo Ministério da Justiça.
No último balanço, publicado em dezembro de 2017 com dados de junho de 2016, mostrou que a população carcerária do Brasil atingiu a marca de 726,7 mil presos.
No entanto, os dados são repassados pelos gestores dos estabelecimentos prisionais e muitas vezes não há precisão.
"Há falta de informações precisas sobre o número de presos", criticou a ministra Cármen Lúcia. Segundo ela, estatísticas diferentes apontam que existem de 650 a 722 mil presos no país, o que mostra que há erro nesse universo. "Não é possível que [esse número] possa ser considerado uma aproximação", disse.
A diferença em relação ao novo sistema do CNJ, segundo o secretário-geral do conselho, Julio Ferreira de Andrade, é que as informações sobre presos serão fornecidas pelos tribunais estaduais e não dependerá mais do envio pelos governos estaduais. Ele explicou que a ferramenta evitará a duplicidade de informações e a atualização será automática.


terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Mesmo com a mudança de chefe, Planalto quer manter Segovia no comando da PF

Apesar do intenso tiroteio e da mudança de chefe hierárquico, com a transferência da Polícia Federal do Ministério da Justiça para o Ministério da Segurança Pública, a ordem no Palácio do Planalto é de manter no cargo o atual diretor-geral da PF, Fernando Segovia.
A avaliação reservada de interlocutores do presidente Michel Temer é que a situação interna de Segovia ficará mais confortável com a subordinação ao ministro da Segurança, Raul Jungmann. Isso porque não havia uma boa relação entre o diretor da PF e seu ex-chefe direto, o ministro da Justiça, Torquato Jardim.
“Torquato Jardim havia indicado outro nome para o cargo. E Segovia despachava diretamente com Temer, sem intermediação do ministro da Justiça. O clima não era bom entre eles. Portanto, a situação vai melhorar”, observou um interlocutor de Temer.
Houve um movimento de delegados pela substituição de Segovia depois que noúltimo dia 9, ele disse em entrevista à Reuters que, no inquérito, não foi encontrado indício de crime por parte de Temer.
Segundo a agência, o diretor-geral da PF também indicou que a PF pediria o arquivamento das investigações.
As declarações de Segovia causaram intensa repercussão, a ponto de os delegados da PF que atuam no Supremo divulgarem mensagem contra o que ele disse.
Em documento, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao STF que emita ordem judicial para o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, se abster de "qualquer ato de ingerência" sobre o inquérito, sob pena de afastamento do cargo.”

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

“Retrô 90” do Moai apresenta Andrezinho do Grupo Molejo

AGENDA CULTURAL

O Moai Restobar, casa noturna localizada na Avenida do Turismo, 5625, Tarumã, realiza neste domingo (25), a partir das 16h, mais uma edição do projeto Retrô 90. Desta vez, a casa recebe o músico  Andrezinho do Grupo Molejo, como convidado especial.
O repertório, como a próprio nome do evento diz, é cheio de músicas dos anos 1990 e 2000, época de ouro do pagode. As músicas “Caçamba”, “Brincadeira de Criança”, “Dança da Vassoura”, “Paparico”, “Cilada”, Clínica Geral, “Ah Moleque”, “Samba Diferente”, “Pensamento Verde” e “Assim Oh”, serão algumas das canções que fazem parte do set list do artista.
Andrezinho (foto divulgação)
A abertura do show fica por conta do pagodeiro Du Barranco. Em seguida, a casa recebe o grupo Loka Tentação e ainda vai garotão, Ângelo Márcio, Randerson Couto, D’lírios do Samba e Stylo do Samba como participações especiais. Além de apresentar canções autorais, eles também cantam sucessos de Thiaguinho, Ferrugem, Turma do Pagode, Dilsinho, Sorriso Maroto e outros.
O ingresso custa R$30 preço único. Para quem gosta de pagar menos, nomes na lista vip, disponível nas redes sociais da casa, têm entrada free até 19h. Maiores informações podem ser adquiridas através do número 98117-2827.


Roda de Samba da Timboca apresenta Herlon “Muleke do Banjo”

AGENDA CULTURAL

A roda de samba da Timboca, uma das mais tradicionais rodas de samba de Manaus, apresenta neste domingo (25), a partir das 17h, o cantor e compositor Herlon. ‘Muleke do Banjo’ como é conhecido é ex-integrante do grupo Raça e irá comandar uma noite com muito samba, pagode e muita ginga no pé. O evento também terá a participação de Bruno Silva.
No repertório, grandes clássicos do samba como: “Coração em Desalinho”, “Vai Vadiar”, “Tia Nastácia”, os sucessos consagrados do artista como: “Bom dia Amor”, “Piscar de Olhos”, “Deixa”, “Recomeçar”, e, claro, canções do Grupo Raça, onde fez sua carreira como músico e cantor.
Herlon "Muleke do Banjo" (foto divulgação)
A roda de samba acontece de forma bastante espontânea. O público interage com os artistas nacionais e locais, como também pedem músicas para descontrair com os amigos. Durante o encontro, eles cantam grandes sucessos de Beth Carvalho, Diogo Nogueira, Leci Brandão, Fundo de Quintal, Dona Ivone Lara e outros.
O ingresso custa R$10 e as mesas são liberadas. Homens e mulher têm entrada free até às 18h30. A casa também aceita todos os cartões. Maiores informações: 99128-8274.

SERVIÇO

Quando: Neste domingo25 a partir das 17h
Onde: Rua Alexandre Amorim, 201, Aparecida.
Quanto: 
R$10. Entrada liberada até 18h30
Mais informações: 99128-8274


Muito samba, pagode e entrada liberada na “Meia Noite Acaba”

AGENDA CULTURAL

Para quem curte um bom pagode, gente bonita e cerveja gelada, a Roda de Samba “Meia Noite Acaba” é o destino certo na noite deste sábado (24), a partir das 19h. A festa dedicada aos amantes do ritmo acontece na Avenida Nilton Lins, 3855, Parque das Laranjeiras, em frente ao Posto Shell, sob o comando de Uendel Pinheiro, Jamblacks e convidados.
Uendel Pinheiro (foto divulgação)
“A noite de sábado na nossa roda de samba tem um clima diferente. O astral é de diversão total, alguns dias o clima animado chega ser indescritível”, disse Uendel Pinheiro, cantor de samba e pagode que anima as noites de sábado.
Os pagodeiros que chegarem até às 20h, têm a entrada liberada. Após esse horário, os ingressos passam a custar R$20, preço único. Reservas e informações: 98409-6575.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Defesa de Marcelo Odebrecht apresenta e-mails que diz ser de negociações envolvendo terreno para o Instituto Lula

Os advogados de Marcelo Odebrecht apresentaram nesta quarta-feira (21) 21 e-mails trocados entre o empresário e funcionários da empreiteira que, segundo eles, comprovam a negociação envolvendo a compra do terreno para o Instituto Lula.
As mensagens eletrônicas estavam no computador pessoal de Marcelo e foram selecionadas depois que ele passou a cumprir pena em casa.
Segundo a defesa do empresário, as mensagens reforçam o que Marcelo afirmou na delação premiada a respeito da compra, pela Odebrecht, do terreno que abrigaria a sede do Instituto Lula, em São Paulo, em setembro de 2010. A obra nunca saiu do papel.
Em um desses e-mails, o ex-executivo da Odebrecht Paulo Melo pede que o setor de propinas do grupo programe três pagamentos e solicita que Marcelo os autorize.
Os mesmos valores aparecem na planilha Italiano, relacionados à linha "prédio IL". De acordo com a Lava Jato, Italiano é uma referência ao ex-ministro Antônio Palocci, que admitiu gerenciar pagamentos ilícitos.
Na ação que investiga a compra do terreno, o juiz Sérgio Moro já ouviu as testemunhas de defesa e de acusação e também todos os réus na ação, incluindo o ex-presidente Lula. Não há data para que o juiz dê a sentença do caso.
O advogado do ex-presidente Cristiano Zanin, afirma que, de acordo com a lei, esses novos documentos deverão ser retirados do processo. Para ele, a iniciativa é um factoide.
“Se isso não ocorrer, a defesa de Lula irá questionar a idoneidade do material, além de pedir a reabertura da fase de instrução, para que todas as testemunhas sejam novamente ouvidas”, argumentou por meio de nota oficial.
Segundo a defesa, os e-mails não mudam a “realidade de que Lula jamais solicitou ou recebeu a propriedade ou a posse de qualquer imóvel para o Instituto Lula”.


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Condenado na Operação Lava Jato, José Dirceu vira réu pela terceira vez

O ex-ministro José Dirceu virou réu em mais uma ação penal oriunda da Operação Lava Jato. Ele já foi condenado duas vezes por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas chegam a 41 anos de prisão.
Na terça-feira (20), o juiz federal Sérgio Moro – responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância – aceitou a terceira denúncia contra o ex-ministro, porém, suspendeu a tramitação do processo por um ano.
Neste ação penal, José Dirceu é acusado de receber propina da Engevix e da UTC.
Ao G1, o advogado Roberto Podval, que defende o ex-ministro, afirmou que a decisão de Sérgio Moro foi uma vitória para a defesa.
"Determinar que o processo fique parado por um ano é uma forma de dizer que não tem o menor cabimento", disse o advogado.
Roberto Podval ainda falou que a denúncia foi criada pelo Ministério Público Federal (MPF), no dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou o pedido de habeas corpus de José Dirceu, como uma "forma de intimidar e pressionar".
Novo processo
De acordo com a denúncia apresentada pelo MPF, as propinas eram em decorrência de acertos de corrupção envolvendo contratos da Petrobras, pela ascendência de José Dirceu sobre a Diretoria de Serviços da estatal.
No caso da Engevix, foram R$ 900 mil em pagamentos à Entrelinhas, empresa que prestou serviços de comunicação ao ex-ministro.
Já a UTC pagou R$ 1,5 milhão por supostos serviços de consultoria da empresa de José Dirceu, a JD Consultoria, mas sem nenhum serviço prestado.
Além de José Dirceu, viraram réus na ação o irmão dele Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, o ex-executivo da UTC Walmir Pinheiro Santana, e o ex-executivo da Engevix Gerson Almada.
O G1 também tenta contato com os advogados dos demais réus.
Luiz Eduardo de Oliveira e Silva foi preso no dia 9 de fevereiro, em Ribeirão Preto (SP), por condenação em segunda instância relacionada a outro processo da Operação Lava Jato.
Denúncia contra Vaccari é rejeitada
Sérgio Moro rejeitou a denúncia contra o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Vaccari Neto.
O juiz entendeu que os fundamentos da denúncia eram os mesmos que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) considerou insuficientes em outras ações, em que Vaccari acabou absolvido. Assim, Sérgio Moro disse respeitar o precedente da Corte.
Tramitação suspensa
Como todos os réus já foram condenados em outras ações, após receber a denúncia, Sérgio Moro suspendeu a tramitação deste processo por um ano, para resolver antes os casos em que ainda há réus sem nenhuma condenação.
Portanto, as audiências relacionadas à esta ação penal devem ser realizadas em 2019.
José Dirceu na Lava Jato
O ex-ministro foi preso pela Lava Jato em agosto de 2015, na 17ª fase da operação, batizada de "Pixuleco".
José Dirceu já havia sido condenado no processo do mensalão do PT por corrupção ativa. Ele cumpria, desde novembro de 2014, a pena de 7 anos e 11 meses em regime domiciliar.
Em maio do ano passado, Sérgio Moro determinou que o ex-minstro deixasse a prisão com tornozeleira eletrônica. Até então, José Dirceu estava preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Na primeira condenação em primeira instância pela Lava Jato, o ex-ministro foi sentenciado a 20 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O TRF4 confirmou essa condenção e aumentou a pena para 30 anos, 9 meses e 10 dias.

A segunda sentença de Sérgio Moro contra José Dirceu na Lava Jato é de março de 2017, com pena de 11 anos e três meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Esta condenação ainda não passou pelo TRF4.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Em meio à busca por novo ministro, Temer discute medidas de segurança pública com Alexandre de Moraes

O presidente Michel Temer se reuniu na noite desta segunda-feira (19), no Palácio do Planalto, com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para discutir a crise de segurança pública no país.
Segundo o blog apurou, o ministro foi sugerir ao presidente alterações legislativas, administrativas e medidas operacionais para tentar equacionar a crise na segurança pública.
A conversa ocorre em meio à busca de Temer por um nome para o novo ministério de Segurança Pública. O presidente tem discutido o assunto com os seus aliados e conselheiros nos últimos dias, mas ainda não bateu o martelo sobre o perfil do novo titular da pasta - que cuidará da Polícia Federal.
Antes do STF, Moraes foi ministro da Justiça no governo Temer. Também foi secretário de segurança pública do governo de São Paulo, na gestão de Geraldo Alckmin (PSDB).
O ministro preside hoje a comissão de juristas que discute um anteprojeto de lei sobre combate ao tráfico de drogas e armas no país.
Segundo assessores do presidente, Temer irá a São Paulo nesta terça-feira (20) para fazer novas consultas com seus conselheiros sobre o nome para o ministério da Segurança Pública.
O presidente costuma aproveitar suas idas à capital paulista para conversar com o advogado Antonio Claudio Mariz.
Mariz, inclusive, foi cotado para o ministério da Justiça de Temer em 2017, mas o presidente desistiu da indicação após o advogado ter criticado publicamente a Lava Jato.


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Moai celebra o domingo com muito samba e pagode


AGENDA CULTURAL

O grupo Free Lance é a atração deste domingo (18), no Moai Restobar, localizado na Avenida do Turismo, nº 5625, Tarumã. O quarteto se apresenta na casa e promete muito pagode, para animar o ultimo fim de semana de fevereiro. No evento que acontece a partir das 16h, ainda se apresentam Ângelo Márcio, D’ Samba, Herlon do Banjo e Bruno Mocidade. O intervalo dos músicos fica por conta do DJ Leiru que assume o comando da pista de dança.
Ângelo Márcio (foto)
De acordo com um dos organizadores do evento, Márcio Alexandre, as bandas prepararam um repertório especial para o público do Moai. “Será uma noite de domingo bem interativa, com shows recheados de samba e pagode, pra cima e bem animados”, adiantou.
Os ingressos estão no valor de R$30 (preço único). Há ainda a famosa “Lista Vip”, para ter acesso, basta colocar o nome na lista disponível nas redes sociais do evento. Basta acessar as redes sociais da casa.  Com nomes na lista, homens e mulheres têm entrada free até às 19h. Maiores informações: 98117-2827. 

"Bota Ressaca" anima a "Meia Noite Acaba" neste sábado


AGENDA CULTURAL

Depois do carnaval a festa não para! E pensando nisso a roda de samba “Meia Noite Acaba”, convida para a festa Bota Ressaca de Carnaval, neste sábado (17) e recebe Uendel Pinheiro, Jamblacks e convidados. Os shows iniciam a partir das 19h, na casa que está localizada na Avenida Nilton Lins, 3855, Parque das Laranjeiras, em frente ao Posto Shell.
Com o repertório recheado de novidades, Uendel Pinheiro inicia a festa juntamente com os Jamblacks e convidados. O músico garante vai trabalhar duro para honrar a confiança depositada nele. “Trabalhei a minha vida inteira pra ter uma oportunidade como essa. Estou me sentindo realizado”, afirma o cantor.
Uendel Pinheiro (foto)
Para a alegria ser ainda maior, todos os baldes de cerveja vendidos até às 20h virão com 12 latas de cervejas. A promoção vale para todas as marcas.  Além disso, quem chegar antes das 20h, não paga ingresso. Após esse horário, os ingressos passam a custar R$20 preço único. Reservas e informações podem ser adquiridas através do telefone: 98409-6575.

Samba e Forró aquecem “Feijoada das Cintias” neste sábado


AGENDA CULTURAL

Encerrando as comemorações carnaval, acontece neste sábado (17), a partir das 11h, a “Feijoada das Cintias”. O evento, que será realizado na Avenida Constantinopla, próximo ao Balneário do SESC, no conjunto Campos Elíseos, será dedicado ao samba e ainda reunirá pagode, forró e às delícias de uma boa feijoada.
Além do sambista Uendel Pinheiro, Gang do Forró, Grupo Free Lance e a cantora Vanessa Auzier também irão marcar presença na festividade. Para completar a festa, o local estará com uma decoração especial inspirada no clima de boteco, para animar os clientes que estarão curtindo uma programação diferente com a família e se deliciando com a “Feijoada das Cintias”.
Vanessa Auzier (foto)
Os ingressos com direito à buffet livre custam R$35 e são aceitos todos os cartões. Maiores informações podem ser obtidas através dos telefones: 98235-7892, 99513-0995, 99265-7071 e 99179-5567.

Temer assina decreto de intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro


O presidente Michel Temer assinou nesta sexta-feira (16), no Palácio do Planalto, o decreto de intervenção federal na segurança pública no estado do Rio de Janeiro.
O decreto chegou à Câmara dos Deputados na tarde desta sexta e foi protocolado por um funcionário da Casa Civil na Primeira Secretaria da Câmara.
A medida prevê que o general do Exército Walter Souza Braga Netto, do Comando Militar do Leste, será o interventor no estado. Ele assume até o dia 31 de dezembro de 2018 a responsabilidade do comando da Secretaria de Segurança, Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e do sistema carcerário no estado do Rio.
A intervenção já está em vigor, mas o decreto precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional para continuar valendo.
Em discurso na solenidade, Temer comparou o crime organizado que atua no Rio de Janeiro a uma metástase e que, por isso, o governo federal tomou a decisão de intervir no estado.
"O crime organizado quase tomou conta do estado do Rio de Janeiro. É uma metástase que se espalha pelo país e ameaça a tranquilidade do nosso povo. Por isso acabamos de decretar neste momento a intervenção federal da área da segurança pública do Rio de Janeiro", completou Temer.
Temer discursa após assinar intervenção na segurança do Rio
O presidente afirmou que o momento pede uma medida "extrema". Ele ressaltou que o governo dará as respostas "firmes" para derrotar o crime organizado.
"Tomo esta medida extrema porque as circunstâncias assim exigem. O governo dará respostas duras, firmes e adotará todas as providêncais necessárias para enfrentar e derrotar o crime organizado e as quadrilhas", disse Temer.
Ele também afirmou que a intervenção federal tem o objetivo de "restabelecer a ordem". O presidente informou que enviará ainda nesta sexta ao Congresso o ato e que a intervenção tem "vigência imediata".
"Não podemos aceitar passivamente a morte de inocentes, e é intoleravel que estejamos enterrando pais e mães de familia, trabalhadores, policiais, jovens e crianças, e vendo bairros inteiros sitiados, escolas sob a mira de fuzis e avenidas transformadas em trincheiras", disse Temer. Por isso, chega, basta. Nós não vamos aceitar que matem nosso presente nem continuem a assassinar o nosso futuro", concluiu.
Presidente Michel Temer fala sobre intervenção no Rio de Janeiro
Às 20h30, Temer fará um pronunciamento em rede aberta de rádio e TV para falar sobre a medida. Para este sábado, está prevista uma viagem do presidente ao Rio, na qual ele vai apresentar o interventor às autoridades estaduais.
Atualmente, as Forças Armadas já estão atuando no Rio de Janeiro. Em julho do ano passado, Temer assinou um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para permitir o envio das tropas ao estado.
Na prática, com a intervenção, o governo federal assume o comando da segurança pública do estado, com a prerrogativa, inclusive de reestruturar as instituições e demitir e contratar pessoa para atuarem na segurança.
A decisão de decretar a intervenção na segurança pública do Rio foi tomada por Temer após reunião de emergência na noite de quinta-feira (15) no Palácio da Alvorada. O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, concordou com a medida.
Em entrevista, Pezão disse que, inicialmente, pediu a implantação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ampliada, diferente da medida adotada pelo governo federal. Mas, segundo ele, o governo disse que a intervenção seria necessária.
"Eu pedi ao Temer uma GLO ampliada, na qual pudéssemos ter mais recursos das Forças Armadas e, aí, chegou-se à conclusão, com Jungmann e Etchegoyen, que, para ter essa ampliação, eles tinham que ter o comando das forças de segurança, e eu aceitei prontamente".
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai nomear um relator que vai proferir o parecer em plenário pela aprovação ou rejeição da proposta. Maia ainda não adiantou quem será o relator.
O presidente da Câmara, assim como o governador do Rio, também estiveram na solenidade de assinatura do decreto.
Sem detalhes
O General Walter Souza Braga Netto, do Comando Militar do Leste, responsável pela intervenção, afirmou que ainda precisa estudar a situação do estado e não deu detalhes sobre quais mudanças serão implementadas nas ações de segurança pública.
“Vamos entrar numa fase de planejamento. No momento, eu não tenho nada que possa adiantar para os senhores. Vamos fazer um estudo e a nossa intenção é fortalecer o sistema de segurança no Rio de Janeiro”, disse.
Também sem dar detalhes, o ministro da defesa afirmou que o sistema de segurança do Rio já é integrado, o que vai facilitar as operações. Ele ressaltou que Braga Netto precisará de tempo para planejar as ações no estado.
“Tendo recebido há pouco essa missão, o general necessitará do tempo que for necessário para fazer um diagnóstico e tomar suas medidas”, disse.
Ministro Jungmann lembra que general foi um dos responsáveis pela segurança na Rio 2016
Poder de polícia
Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, a intervenção não mudará as atribuições que cabem a cada instituição, como a Polícia Militar e a Polícia Civil.
"O ato da intervenção não implica em nenhuma restrição de direitos e garantias. A ordem jurídica permanece a mesma. As Forças Armadas não detêm poder de polícia e não passarão a deter esse poder", afirmou.
Democracia
Jungmann também afirmou que a intervenção não traz "nenhuma ameaça" à democracia.
"Não há nenhum risco à democracia quando qualquer ação envolvendo qualquer instituição se dá envolvendo a Constituição. Esse é um movimento absolutamente democrático e constitucional".
Corrupção
Questionado, Pezão não quis relacionar a falta de recursos e os problemas na segurança pública com os casos de corrupção que vieram a público no estado nos últimos anos.
"A corrupção tem que ser combatida, e o déficit do estado não é devido a isso. O déficit do estado é monstruoso", afirmou.
Decreto
Conforme o decreto, ações que não tiverem relação direta ou indireta com a segurança pública permanecerão sob a responsabilidade do governador Pezão.
O interventor federal ficará subordinado ao presidente da República e poderá "requisitar, se necessário, os recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do estado do Rio de Janeiro afetos ao objeto e necessários à consecução do objetivo da intervenção".
O decreto prevê que, durante a intervenção, é possível requisitar servidores e servidores da secretaria estadual de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, para emprego nas ações de segurança pública determinadas pelo interventor.
O texto explica que o "objetivo da intervenção é pôr termo a grave comprometimento da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro".
Veja a íntegra do decreto de intervenção federal na segurança pública do RJ:
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso X, da Constituição,
DECRETA:
Art. 1º Fica decretada intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro até 31 de dezembro de 2018.
§ 1º A intervenção de que trata o caput se limita à área de segurança pública, conforme o disposto no Capítulo III do Título V da Constituição e no Título V da Constituição do Estado do Rio de Janeiro.
§ 2º O objetivo da intervenção é pôr termo a grave comprometimento da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro.
Art. 2º Fica nomeado para o cargo de Interventor o General de Exército Walter Souza Braga Netto.
Parágrafo único. O cargo de Interventor é de natureza militar.
Art. 3º As atribuições do Interventor são aquelas previstas no art. 145 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro necessárias às ações de segurança pública, previstas no Título V da Constituição do Estado do Rio de Janeiro.
§ 1º O Interventor fica subordinado ao Presidente da República e não está sujeito às normas estaduais que conflitarem com as medidas necessárias à execução da intervenção.
§ 2º O Interventor poderá requisitar, se necessário, os recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do Estado do Rio de Janeiro afetos ao objeto e necessários à consecução do objetivo da intervenção.
§ 3º O Interventor poderá requisitar a quaisquer órgãos, civis e militares, da administração pública federal, os meios necessários para consecução do objetivo da intervenção.
§ 4º As atribuições previstas no art. 145 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro que não tiverem relação direta ou indireta com a segurança pública permanecerão sob a titularidade do Governador do Estado do Rio de Janeiro.
§ 5º O Interventor, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, exercerá o controle operacional de todos os órgãos estaduais de segurança pública previstos no art. 144 da Constituição e no Título V da Constituição do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 4º Poderão ser requisitados, durante o período da intervenção, os bens, serviços e servidores afetos às áreas da Secretaria de Estado de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, para emprego nas ações de segurança pública determinadas pelo Interventor.
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Reforma da Previdência
A Constituição veda que sejam feitas emendas a ela mesma durante o período de uma intervenção federal em algum estado. Isso afeta a reforma da Previdência, que é uma proposta da emenda à Constituição.
No discurso, Temer adiantou que vai "fazer cessar" a intervenção no Rio durante o período de votação da reforma. Ele argumentou a questão previdenciária é de "extrema importância" para o país.
"A continuidade da tramitação da reforma da Previdência, que é uma medida extremamente importante para o futuro do país, quando ela estiver para ser votada, naturalmente isso segundo avaliação das casas legislativas, eu farei cessar a intervenção", afirmou Temer.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Partidos contarão com R$ 2,5 bilhões para financiamento de campanhas eleitorais

Para financiar as campanhas eleitorais deste ano, os partidos contarão com aproximadamente R$ 2,5 bilhões de recursos públicos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) garantiu às siglas R$ 888,7 milhões do fundo partidário, além do R$ 1,7 bilhão do fundo eleitoral criado para compensar a retirada das doações empresariais. Além disso, o candidato poderá usar recursos próprios para bancar sua campanha e doações de pessoas físicas. 
De acordo com a regra aprovada pelo TSE, a distribuição do recurso entre os candidatos que estarão na disputa ficará a cargo dos dirigentes partidários, além dos recursos próprios que cada um poderá aplicar em sua candidatura. O Congresso aprovou o uso de recursos próprios, derrubando um veto do presidente Michel Temer (PMDB). Ficou definido que caberia ao tribunal determinar como funcionaria, já que tende a beneficiar candidatos milionários.
O fundo partidário será distribuído de acordo com o tamanho da bancada na Câmara (95%) e dividido igualmente entre os 35 partidos existentes (5%). Os recursos são derivados de verbas da União e multas eleitorais.
Sobre o autofinanciamento, a resolução do TSE dispõe sobre limites de gastos nas campanhas. No caso da disputa pela Presidência da República, o valor máximo com gastos de campanha será de R$ 70 milhões. Nas eleições para o cargo de governador, os valores vão de R$ 2,8 milhões a R$ 21 milhões, conforme o número de eleitores do estado. Para a disputa a uma vaga no Senado, os limites variam de R$ 2,5 milhões a R$ 5,6 milhões, conforme o número de eleitores do estado. Para deputado federal, o limite é de R$ 2,5 milhões e de R$ 1 milhão para as eleições de deputado estadual ou distrital.
No quesito doações, ficam limitadas a 10% dos rendimentos brutos declarados no ano anterior à votação. Os bens próprios do candidato também poderão ser objeto de doação. Mas somente podem ser utilizados na campanha eleitoral quando demonstrado que já integravam seu patrimônio antes do registro de candidatura.
Ações

Ainda em 2017, o PSB e a Rede Sustentabilidade entraram com ações junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a norma que permite o autofinanciamento irrestrito. Ambos alegam que a medida gera desigualdade na disputa eleitoral.
“Sobre o autofinanciamento, acreditamos ser desigual, por mais que a doação de empresas tenha sido proibida, os grandes empresários continuam achando brechas para usar em campanhas. Temos que estar atentos a isso”, afirmou Erick Nogueira, um dos porta-vozes da Rede no Amazonas.
Nesta semana, o  PSB decidiu entrar com uma ação junto ao TSE contra o autofinanciamento. As resoluções do TSE com as regras para o pleito de 2018 ainda poderão sofrer ajustes até o dia 5 de março.
“O PSB entende que o financiamento próprio fica naquele limite de 10% de sua receita declarada no ano anterior”, afirmou o deputado estadual Serafim Correa (PSB). “Senão, é desigual o jogo. Ao mesmo tempo que torna desigual, ela pode fazer com quem tem posses exarcebadas se perpetue nos espaços e para entrar nesses espaços só outros de posses. A eleição tem que ser uma disputa de ideias, mas cada vez mais o poder economico tem influência”, disse. 
“Regra contra a renovação”
Carlos Santiago, cientista político e advogado
A minirreforma eleitoral, de 2017, não mudou a organização partidária. Vão continuar o comando dos grandes partidos, os grandes caciques. Sem partido aberto. Sem renovação. Não trabalhou a ideia da inclusão das minorias que são sub-representadas.
Houve a oficialização de campanhas milionárias. Criou-se um fundo partidário milionário e estabeleceu custos de campanha altíssimos.
Além disso um candidato milionário pode usar o seu patrimônio para bancar uma campanha. O que traz uma eleição desigual. Tudo isso tem uma raiz na minirreforma de 2017, que manteve o elitismo. Os donos dos partidos vão movimentar esse fundo de milhões de reais.
Eles não querem a mudança. Não querem trabalhar a renovação política, não querem abrir os partidos políticos. Quem é rico fará uma campanha muito rica.
A regra é contra a renovação de lideranças, é contra a democratização dos partidos, contra as novas lideranças. Só o que pode salvar é o eleitor. Se ele não for para as urnas com compromisso social não temos muita luz no fim do túnel.
Iaci condena autofinanciamento
O Instituto Amazônico da Cidadania (Iaci) afirmou, por meio de nota, que a liberação de verba pública e autofinanciamento para campanhas políticas é algo antidemocrático, uma vez que “só beneficia grandes partidos e políticos com influências no cenário nacional e local”. 
“O Iaci é completamente contra esse tipo de financiamento por entender que o processo de corrupção estará sempre entremeado entre os dois setores e de difícil controle por parte dos órgãos públicos, dado a grande demanda dos modus operandi e experiência dos financiadores de campanha nessa prática nociva”, destaca o instituto.
Para o Iaci, a prática do autofinanciamento, apesar de gerar desigualdade entre demais candidatos, poderia ser aplicado caso toda verba fosse oriunda dos ganhos do próprio político. “A influência das empresas estará a serviço de muitos políticos num lobby disfarçado”, diz a organização.
“Há um grande desejo da população de ver o cenário político ser mudado em forma de benefícios para o País, não proporcionando mais benesses e vantagens aos políticos de carreira. Isso ficou demostrado nas diversas manifestações populares ocorridas e que ainda vem ocorrendo pelo Brasil a fora”, ressaltou o instituto.
‘Considero injusto e fora da realidade’
 O deputado José Ricardo Wendling (PT) lembra que o uso de verbas públicas para a campanha eleitoral é um anseio de muitos anos, incluindo o próprio PT, mas que regras devem ser respeitadas. 
“Acreditávamos que o financiamento deveria ser um ingrediente público de forma que tivesse regras estabelecidas, com clareza e prestação de contas. Claro que os partidos, incluindo o PT, boa parte vai para campanhas majoritárias”, afirmou o parlamentar. “Isso fará que candidatos a deputado estadual e federal, em que os partidos passam menos recursos, saiam mais parlamentares que mais se autofinanciam”.
Segundo ele, o autofinanciamento  favorecerá as candidaturas dos mais ricos. “Esses limites de gastos realmente privilegiam aqueles que têm mais dinheiro. Não há dúvida que candidatos, empresários, que podem auto beneficiar, terão mais vantagens”, destaca. “No Estado grande como o nosso e as dificuldades de ter acesso aos municípios, considero injusto e fora da realidade. O Brasil complicou ainda mais o direito do cidadão de participar da política. É mais um desistímulo de participar. Só os ricos estarão (no pleito)”.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Jorjão Pampolha lança vídeo no maior portal de clipes do planeta

AGENDA CULTURAL

O atual vocalista do grupo Ases do Pagode, Jorjão Pampolha, foi o primeiro amazonense a ter um vídeo lançado no canal Vevo. O lançamento do clipe da música “Vem ser baré” aconteceu na manhã de ontem (8). A Vevo é um portal de clipes musicais criado pela Sony Music Entertainment, pela Universal Music Group, pela EMI e a Abu Dhabi Media Company. O canal musical foi desenvolvido em parceria com o Youtube e os vídeos da Vevo ficam hospedados no site do Google.
Com o objetivo de ser o maior canal de videoclipes do planeta, a Vevo atingiu mais de 15 milhões de visitas para o Youtube somente em seu lançamento. David GuettaKylie Minogue e a banda Coldplay foram alguns dos artistas que já tiveram os seus vídeos divulgados no portal. O site reúne os acervos de três das maiores e mais importantes gravadoras da indústria fonográfica mundial.
Para o músico é um orgulho fazer parte desse time. “Sinto-me honrado em ser o primeiro amazonense a ter o clipe divulgado no canal Vevo. Principalmente por ser com a música Samba rock baré, que fala do nosso Estado, sobre o orgulho Baré! E isso não pode ser só pra mim, é pra todos nós! Então vamos fazer o mundo conhecer o nosso som! Conhecer o orgulho em ser Baré”, disse. As fotografias e a produção do videoclipe ficaram por conta de Eduardo Damasceno.

Trajetória

Órfão de pai músico, Jorge Ignácio, o fundador do Grupo Ases do Pagode, Jorjão Pampolha cresceu num meio totalmente musical. Seu ex-padrasto Edivaldo Mendes, que também é músico, sempre o incentivou durante todo o tempo que fez parte do seio da sua família. “Aos 13 anos ingressei na Banda do Colégio Militar de Manaus. Inicialmente toquei bumbo, depois seguindo para um instrumento que tenho paixão até hoje, mas não tenho onde tocar, a tuba. Aprimorei-me e ingressei na Banda Sinfônica da Claudio Santoro em 2001, onde pude evoluir ainda mais com o mestre Sidnei Rosa e o Maestro Claudio Abrantes”, destacou.
Segundo o compositor, seu interesse pelo violão começou aos 16 anos. “Ganhei meu primeiro violão e também livros de estudos do meu tio Valdenor Marreiros. Bem no início dos meus estudos do instrumento tive uma fratura na perna, o que me deixou de molho e também com um contato direto com o violão. Quando voltei a andar, já estava tocando e toquei pela primeira vez no Grupo de Oração Nova Jerusalém na Paróquia de Santa Rita de Cássia”, disse.
Jorjão Pampolha (foto divulgação)
 Após se profissionalizar em voz e o violão, o músico começou a tocar em alguns bares e também apresentações de lojas. O cantor chegou a subir no palco do Studio 5 e tocar com o Seu Jorge.
O cantor também participou do Festival SESI Música Nacional em Brasília, elencando entre os finalistas,  Festival SESI Música Regional, com uma música autoral, ficando em terceiro lugar. Montou junto com o Silvo Gomes a banda Samba Bem Black, voltada ao samba rock e balanço. E em 2010 ingressou no grupo que pertence até hoje, o Ases do Pagode.  Em 2015, o músico participou do primeiro reality show musical do Amazonas, o Estúdio Nema, representando o Amazonas. Vale destacar que o músico também participa do concerto de natal do Estado desde 2009 sob o comando do maestro Paulo Marinho. “Paulo pra mim, é como um irmão mais velho, sempre aprendo muito com ele”, finalizou Jorjão.


Cassam agita a “Segunda Gorda” de Carnaval com o “Águia na Folia”

AGENDA CULTURAL 

Um dos bailes mais tradicionais de Manaus, o Águia na Folia, acontece nesta segunda (12), na sede do Cassam, na Avenida Rodrigo Otávio, S/N, São Lázaro (em frente à Base Área). Totalmente reformulado, o evento terá inicio às 17h, com o baile infantil. Logo mais à noite, partir das 22h, começa o baile adulto ao som de marchinhas, sambas e muito axé.
Para os amantes do carnaval, a festa terá destaque com Ases do Pagode, Bonde Samba, Swing Samba Show e Bateria da Escola de Samba Reino Unido da Liberdade. Juntos eles prepararam uma seleção musical com os sucessos que tocam em todo o Brasil.
Grupo Ases do Pagode
Os ingressos custam R$10 e já estão à venda na secretaria do clube. Mesas (quatro pessoas) podem ser adquiridas pelo valor de R$100. Crianças até 12 anos não pagam ingresso e as pessoas que comprarem pista ou mesa para o baile infantil, terão acesso ao baile adulto a partir das 22h. Mais informações: 98156-1578. 

“Bloco Charmoso” acontece neste domingo no Moai

Com apresentação dos principais clássicos dos carnavais com arranjos de samba, axé, swingueira e em ritmo de marchinhas, o “Bloco Charmoso” vai invadir o Moai Restobar, neste domingo (11), a partir das 16h.  O bloco leva o nome em referência a hastag #acasamaischarmosademanaus, utilizada pela casa.
Herlon do Banjo, Bruno Mocidade, Bateria Furiosa da Escola de Samba Reino Unido da Liberdade, Dendê a Dois e Loka Tentação são presenças já confirmadas.  O grupo D’ Samba e a cantora Vanessa Auzier irão fazer participações especiais. Nos intervalos, o DJ Leiru também agitam o evento, que é uma realização da Moai Entretenimento.
Herlon Muleke do Banjo (foto divulgação)
Clássicos como “Água Mineral” e “Cabelo Raspadinho”, entre outros, prometem agitar o público, que também poderá conferir clássicos do carnaval com arranjos de samba e outros ritmos brasileiros.
No local, são esperadas mais de 400 pessoas, de acordo com um dos organizadores do evento, Gerson Sampaio. A programação irá se estender até depois de 1h da manhã. Os ingressos estão no valor Os ingressos estão no valor de R$50 (homem) e R$ 40 (mulher) com direito à open bar de cerveja e caipirinha, mas há promoções disponíveis nas redes sociais da casa. Maiores informações: 98117-2827. 


“Meia Noite Acaba Folia” agita a noite deste sábado

AGENDA CULTURAL

“Olha a cabeleira do Zezé...” e é neste clima carnavalesco, acontece a “Meia Noite Acaba Folia”.  A festa será neste sábado (10), a partir das 18h. Os melhores sucessos do ritmo da folia momesca, serão apresentados com os shows do grupo Loka Tentação e dos músicos Uendel Pinheiro e Dennys Salvador. No repertório dos artistas, muito axé, marchinhas de carnaval e é claro muito samba.
Loka Tentação (foto divulgação)
Os ingressos custam R$20 preço único e para quem quer economizar, a entrada é liberada até às 20h. A roda de samba “Meia Noite Acaba” funciona todos os sábados e está localizada na Avenida Nilton Lins, 3855, Parque das Laranjeiras, em frente ao Posto Shell. Reservas e informações podem ser adquiridas através do telefone: 98409-6575. 

Temer diz que acionou PF e Cade para investigar aumentos no preço da gasolina em postos

O presidente Michel Temer disse nesta sexta-feira (9) que acionou a Polícia Federal e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), ligado ao Ministério da Justiça, para investigar os aumentos de preços da gasolina nos postos de combustível.
Segundo Temer, quando a Petrobras aumenta o preço nas refinarias, o valor nas bombas de combustível sobe. Mas, de acordo com o presidente, o valor nas bombas não desce quando a Petrobras diminui nas refinarias.
Ele deu a declaração ao ser questionado, numa entrevista à Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul, sobre os sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis.
O preço médio da gasolina alcançou R$ 4,221 por litro no Brasil na semana passada, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Os números da ANP mostram que o valor cobrado pelo combustível sobe há 14 semanas seguidas nos postos.
"Ainda hoje determinamos ao Cade e à PF que fiscalize os postos [...] Quando tem aumento, a bomba registra, quando registra redução, a bomba não registra. Não vamos permitir. Vamos botar PF e Cade atrás dessa fiscalização para impedir essa espécie quase de agressão ao consumidor. Essa providência já está sendo tomada", afirmou o presidente.
O presidente argumentou que, em seu governo, a Petrobras decidiu aplicar aos combustíveis os preços do mercado internacional. Por isso, segundo ele, há semanas em que o valor sobe nas refinarias, mas em outras, desce.
Nesta quinta-feira (8), o ministro Moreira Franco, da Secretaria Geral da Presidência, já havia informado que pediu formalmente ao presidente do Cade, Alexandre Barreto de Souza, que inicie uma investigação sobre o preço de combustíveis para apurar se há cartelização no setor.
Gás de cozinha
Temer também disse que estuda uma maneira de baratear o preço do gás de cozinha para a população pobre, que, segundo ele, é quem mais sofre com o aumento no valor do item.
"Estou estudando uma fórmula de reduzir esse aumento para os mais pobres. Para os mais pobres, o gás de cozinha tem efeito grande. [A redução] é para logo", disse.
Reforma da Previdência
Em uma nota de zero a dez o presidente disse que a esperança do governo em aprovar a reforma da Previdência é de sete. "Hoje é sete, mas eu espero chegar a dez", afirmou o presidente.
Apesar da luta do governo para conseguir votos para a reforma, Temer disse que o Legislativo é parceiro do governo e que acredita na aprovação das mudanças na Previdência.
"Eu fiz do Legislativo brasileiro um parceiro do governo. Eu fui três vezes presidente da Câmara dos Deputados e o Legislativo sempre foi tomado como apendice do Executivo. Eu não eu. Eu fiz do Legislativo um parceiro do governo. E, por isso, nós conseguimos tudo isso que conseguimos até agora e, se Deus quiser, vamos conseguir também na Previdência", disse Temer.
O presidente Michel Temer disse, ainda, que dá para apostar com vantagem na aprovação da reforma. "Acho que dá pra apostar e apostar com vantagem. Não é importante, digamos assim, para o meu governo e sim para o país. E mais do que importante para o país, é importante para os aposentados, para os pensionistas, servidores públicos", afirmou Temer.
Na avaliação do presidente, o povo está mais consciente da necessidade da reforma, o que dá força à proposta dentro do Congresso.
"Eu confio muito que hoje o povo já está consciente de que é fundamental fazer essa reforma. Porque, em primeiro lugar, ela não atinge os mais carentes, os mais pobres, aliás, estão todos preservados. e, naturalmente, como a Câmara dos Deputados e Senado Federal sempre ecoam a voz do povo, o povo estando a favor, nos conseguiremos aprovar", concluiu.
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou nesta semana que a o governo terá 314 votos para aprovar a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, a partir da nova versão da proposta apresentada.
O líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse nesta quarta-feira (7) que a ideia do governo é ter a reforma da Previdência aprovada na Casa até o dia 28 de fevereiro.
'Embate diplomático'
Temer também foi questionado durante a entrevista sobre a situação da Venezuela, que vive uma forte crise política, econômica e social. Nesta quinta-feira (8), uma equipe de ministros visitou Roraima para observar a imigração de venezuelanos para o estado. De acordo com Temer, o Brasil vive um "embate diplomático" com o país vizinho.

"Estamos num embate diplomático [com a Venezuela]. Sabe que presidi o Mercosul e a Venezuela não foi admitida no Mercosul em face do que está acontecendo lá, e a todo momento estamos buscando uma ajuda huminatária do Brasil. Discordamos da forma como as coisas estão caminhando lá", disse Temer.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Eliseu Padilha nega ter tratado da delação de Lúcio Funaro

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, negou nesta terça-feira (6) em depoimento à Justiça Federal do Distrito Federal ter tratado da delação e soltura de Lúcio Funaro, apontado por investigadores como operador de propinas de políticos do PMDB. Padilha afirmou que a prisão de Funaro não foi assunto de nenhuma reunião no Palácio do Planalto e que não conhece Funaro, delator da Lava Jato.
Eliseu Padilha falou como testemunha de defesa em processo onde o ex-ministro Geddel Vieira Lima é acusado de obstrução de Justiça, pela suposta tentativa de atrapalhar a delação de Lúcio Funaro, quando ele ainda estava em tratativas com a Procuradoria Geral da República.
O depoimento de Padilha aconteceu por videoconferência e durou cerca de 10 minutos. Padilha respondeu perguntas dos advogados de Geddel e do juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, e foi dispensado.
Questionado sobre sua relação com Geddel, Padilha disse que sempre teve no ex-ministro uma pessoa correta. "Eu conheço Geddel desde quando cheguei em Brasilia em 1995, fomos deputados juntos até 2010, sempre tive nele uma pessoa correta, que cumpria com suas obrigações", disse.
Padilha disse que tomou conhecimento da prisão de Lúcio Funaro pela mídia e que reagiu de forma indiferente à notícia. Questionado se solicitou aos advogados alguma sondagem sobre a delação de Lúcio Funaro, Padilha disse que não tinha advogado à época.
Ainda nesta terça-feira (6), o ex-ministro Geddel Vieira Lima também vai prestar depoimento à Justiça Federal. Após os depoimentos de Padilha e Geddel, a ação entrará na fase final. Acusação e defesa poderão solicitar novas diligências. Se não o fizerem, as partes apresentarão suas alegações finais e, em seguida, o processo estará pronto para decisão do juiz do caso.

Obstrução de justiça

Segundo as investigações, Geddel fez contatos telefônicos constantes com a esposa de Funaro, Raquel Albejante Pitta. Procuradores dizem que o objetivo de Geddel era sondar como estava o ânimo do doleiro e garantir que ele não fornecesse informações às autoridades referentes às operações Cui Bono e Sépsis, da Polícia Federal (PF).
Geddel foi preso pela primeira vez em julho de 2017. Dias depois, o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), autorizou o ex-ministro Geddel Vieira Lima a deixar o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, para cumprir prisão domiciliar.
Atualmente, Geddel está preso em regime fechado por causa de uma segunda investigação: a origem dos R$ 51 milhões encontrados em malas e caixas em um apartamento em Salvador, atribuído a ele. Geddel foi preso em setembro de 2017, em Salvador.