Raquel Seco, El País
A polícia começou
dizendo que o tiro que matou Carlos Augusto Braga na quinta-feira
passada foi acidental. Poucas horas depois dos distúrbios no bairro da
Lapa (São Paulo), desencadeados por uma operação contra a pirataria, a
polícia se viu obrigada a retificar: o agente disparou contra a cabeça
do vendedor ambulante de 30 anos quando este tentou tomar dele um spray
de pimenta.
Várias pessoas gravaram a cena. Os telefones celulares
tornaram-se uma arma dos brasileiros contra a impunidade, especialmente
das forças de segurança. A ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública
registrou 1.890 mortes em operações policiais em 2012, atribuídas
“rotineiramente” a tiroteios com grupos criminosos.
Captura de um dos vídeos do policial que matou o camelô em São Paul |
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