Antônio Jiménez Barca, El País
A
campanha eleitoral brasileira, cada vez mais acelerada, vertiginosa e
hipnótica, gira quase exclusivamente em torno da candidata surpresa,
Marina Silva, que assumiu o cargo depois da morte, em 13 de agosto, do
candidato oficial do Partido Socialista do Brasil (PSB), Eduardo Campos,
em um acidente de avião que mexeu com o país de cima a baixo e
revolucionou tudo.
Desde então, Silva, uma carismática ex-ministra
do Meio Ambiente do governo Lula, alfabetizada aos 16 anos, sobe
progressivamente nas pesquisas, como uma flecha, sem que, por enquanto,
se veja o seu teto: na última sondagem, publicada na última sexta-feira,
empatava no primeiro turno com a presidenta Dilma Rousseff, do Partido
dos Trabalhadores (PT), e superava a atual mandatária no segundo e
definitivo por uma margem de dez pontos.
Marina, acompanhada de seu vice Beto Albuquerque e Romário |
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