El País
Contatos
físicos, olhares penetrantes, insinuações ou gestos ousados e a sensação
de impotência diante dos perpetradores. Essas experiências são
cotidianas para milhões de mulheres que utilizam o transporte público na
América Latina, onde o problema do assédio sexual adquiriu proporções
descomunais afetando, em alguns casos, mais da metade das usuárias de
ônibus ou metrô.
“Eu estava no trem em Buenos Aires quando senti
que alguém se aproveitava de mim – nos horários de pico há pouca
distância entre uma pessoa e outra –, afastei-me imediatamente. Não tive
coragem de dizer a essa pessoa que estava passando dos limites. Fiquei
envergonhada e desci do vagão”, disse Victoria, 30 anos, na capital
argentina.
Plataforma de uma estação de metrô em São Paulo |
Nenhum comentário:
Postar um comentário