Bolsonaro abriu seu álbum de família para comprovar que o peixe morre pela boca
Na tentativa de manter o mandato parlamentar, ameaçado pelas críticas que vem sofrendo desde que chamou Preta Gil de “promíscua”, o deputado Jair Bolsonaro revelou hoje que tem um caso com Ronaldo Azevedo, o blogueiro e congregado mariano. “Conheci o bofe numa parada militar em Pelotas”, contou o parlamentar.
“Ele estava com um chapéu de palha chiquerérrimo, integrava um grupo de vivandeiras de porta de quartel e defendia a privatização de Nossa Senhora de Fátima. Fiquei encantado com a maneira como elogiava Gabriel Chalita, Cher, Padre Marcelo, Barbra Streisand, Kassab e Gloria Gaynor. Desde então, descobrimos afinidades, trocamos recados pelo facebook e daí às fungadas no cangote foi rapidinho", revelou.
Em seguida, Bolsonaro divulgou trechos de sua autobiografia. O primeiro parágrafo é eloquente: "Fui criado pela vó Rosália até os 24 anos. Tive uma educação francesa. Não podia jogar futebol nem falar palavrão. No carnaval, vó Rosália me vestia de colombina. Aos 19 anos, tive aula de piano com um homem sensível, que cheirava a luxúria e exalava pecado. Mas tive que reprimir aqueles instintos abomináveis para um coroinha como eu".
De mãos dadas com Ronaldo, Bolsonaro encarou os críticos e anunciou que pretende adotar um filho gay e brigar pela união civil de homossexuais.
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