Carlos Costa é jornalista e escritor |
As amizades verdadeiras e sinceras aparecem no momento em que mais se precisa delas e vêm sem aviso, sem serem anunciadas, alojando-se para sempre em nossos corações, que fica impossível e dolorido demais extirpá-las de nossas vidas.
As verdadeiras amizades não precisam de autorização para nos criticar quando erramos; e as portas lhes estarão sempre abertas, escancaradas, para chegar ou partir.
As verdadeiras amizades não são colocadas em redomas de vidro para as admirarmos sozinhas: elas têm que ser compartilhadas com outras pessoas também, desde que queiram recebê-las e tenham por elas caráter para tal!
As verdadeiras amizades não precisam de nada para nos fazer felizes. Basta aparecerem e já nos tornam felizes, e nossos corações disparam e nem sabemos justificar o porquê.
As amizades verdadeiras, enfim, são como o vento: nos acariciam o rosto e nós não as vemos porque, na maioria das vezes, elas são invisíveis aos nossos olhos e só as sentimos no coração e, quando as perdemos, por egoismo, ignorância, estupidez e ciúmes, nos fazem falta!
As amizades não precisam pedir desculpas quando nos magoam porque as que são verdadeiras sempre reconhecem seus “equívocos” e se desculpam naturalmente.
Ao longo de minha vida, aprendi que a amizade sempre surge de lugares inesperadas, de pessoas que aprendemos a amá-las sem pedirmos permissão para o fazer. E, depois, sofremos quando elas se vão embora e não nos oferecem despedidas. As verdadeiras amizades não precisam de nada, nunca pedem nada e nos oferecem sempre mais do que as merecemos.
Amizades verdadeiras não só amizades: tornam-se confidentes em nossas dores, doenças, saúde, enfim, passam a ser um complemento de nosso próprio existir. Se você possuir uma amizade assim, conserve-a no lado esquerdo de seu peito porque é lá que deve ficar guardada e guarde a chave em local desconhecido até para você mesmo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário