domingo, 11 de dezembro de 2011

DIVISÃO DO ESTADO DO PARÁ TRAZ RISCOS AO MEIO AMBIENTE

A divisão do Pará em três coloca em risco a preservação da Amazônia em sua área mais valiosa, do ponto de vista de recursos naturais: a do futuro Tapajós.
Levantamento feito a pedido do GLOBO pelo Instituto de Pesquisa Imazon, responsável por levantamentos de desmatamento na Amazônia Legal, mostra que, pelas leis e demarcações atuais, 72% do novo estado têm restrições de uso voltadas à preservação e conservação do meio ambiente, num total de 522.845 quilômetros quadrados.
No Tapajós, 28% são terras indígenas e 17%, de proteção integral, ou seja, são intocáveis. Já as de uso sustentável, que podem abrigar atividades econômicas, mas dependem de planos de manejo, somam 196.613 quilômetros quadrados, ou 27% do total.
O bioma Amazônia tem valor incalculável para a humanidade, mas um levantamento do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), órgão do governo do estado, estimou que a floresta existente na área do Tapajós, que é 85% nativa, vale US$ 26 bilhões em pé.

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