Carlos Costa é jornalista e escritor |
No Recanto das Letras, as 22 mil leituras em 249 diferentes textos, onde qualquer pessoa pode comentar, fiz amizades virtuais e interessantes com pessoas inteligentes, cultas, cordiais e sinceras, às quais passei a estimar pelo carinho, respeito e reconhecimento que me demonstram: o Paulo Rego, o revisor “chato” que, de chato não tem nada, pois é muito criterioso; Neôdo Ambrósio e Carlos Lopes, que estão republicando em seus blogs Samurai e Jequitibá e Mucreve e Gandavos, respectivamente, as crônicas em seus Estados; Dalva Linch, pelo primor com que aborda temas religiosos interessantíssimos; Sonia Biasus, que se desesperava, achava que a orientadora lhe cobrava, era muito exigente e chegou a pensar em desistir, mas conseguiu produzir um texto final à apresentação super gostoso de ser lido; Gilberto Dantas, advogado criminalista, com pés fincados no Amazonas pela sua origem, com pai político, com os quais tenho contatos mais frequentes! “Maria Maria”, pseudônimo de Maria das Graças, que retirou frases de meu livro O HOMEM DA ROSA e passou a utilizá-las em sua apresentação...
Tantos outros também que me leem e comentam algumas de minhas crônicas. Por que tanto escrevo?
Será que a doença incurável em meu cérebro resultado de duas bactérias hospitalares adquiridas, está me fazendo escrever assim, por não saber se amanhecerei vivo no dia seguinte, se acordarei de meu próximo sono? Será que isso é uma fuga de mim mesmo? Não; não acredito. Sinceramente, me questiono, mas não encontro uma resposta convincente!
Não tenho paciência para leituras, perder horas procurando blogs, sites etc. Isso, só o faço quando preciso realizar pesquisas para produzir crônicas mais elaboradas. Hoje sei apenas que decidi viver intensamentre porque durmo, tomo remédios, durmo de novo e acordo no dia seguinte; ainda, mas não sei até quando. Compulsivamente escrevendo ou querendo escrever nova crônica. Quando tenho uma idéia na cabeça, idealizo mentalmente o texto, e quando ponho para digitar meus pensamentos já organizados previamente, as letras aparecem agradavelmente em meu computador e só paro quando deixo o texto concluído. Enfim, por que e para quem escrevo tanto? De novo, respondo-lhes que não sei.
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