Luiz Inácio Lula da Silva deu o recado, em tom de brincadeira, aos companheiros do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo. Depois de três anos amargando a morte da mulher, Lourdes, e de seu filho recém-nascido, Lula não queria mais ficar sozinho. Numa tarde de 1973, a loira apareceu.
Marisa Letícia Rocco Casa ia ao sindicato, a cada três meses, carimbar documentos para receber a pensão do marido, morto em um assalto. Quando descobriu a viúva, Lula correu para atendê-la. Deixou cair um documento de identidade que mostrava que também era viúvo e começou a conversa. Tanto fez que se casou com ela sete meses depois, em maio de 74.
“Ela manda, e ele obedece”
Nascia assim a Galega, como Lula vem chamando a mulher há mais de 30 anos. Era para a Galega que Lula entregava, diligentemente, todo o salário que recebia como metalúrgico. Foi a Galega que permitiu aos sindicalistas do ABC transformarem sua casa em ponto de reunião contra a ditadura. Foi a Galega que acordou, no meio da noite, com a polícia arrastando seu marido para lugar incerto. E é ainda a Galega, hoje com 61 anos, quem comanda a casa e a vida do ex-presidente da República depois de dois mandatos.
— Não teria pessoa melhor para fazer a barba e raspar a cabeça de Lula. Raspar a cabeça em um caso de câncer não é como no vestibular: é um momento muito difícil — diz o cabeleireiro Wanderley Nunes, amigo da família, que chegou a se oferecer para ajudar Lula na tarefa de se antecipar aos efeitos do tratamento de quimioterapia contra o câncer na laringe.
Marisa é querida e temida pelos “companheiros e companheiras” do PT e do Sindicato dos Metalúrgicos. Desde que Lula ficou doente, ela decide quem visita ou não o marido, para evitar excessos. Não sai do lado dele um minuto, no hospital ou em casa. O ex-ministro Paulo Vanucchi, amigo da família, chegou a dizer que ela tem sido “a boa samaritana”, cuidando, ao mesmo tempo, de Lula e do filho mais velho, Marcos, que fez uma cirurgia na bacia e está em casa, em recuperação.
— É ela quem manda. E ele obedece. Dona Marisa se dedica a Lula e à família inteira. É o alicerce de Lula — diz o cardiologista Roberto Kalil, médico de Lula há 20 anos.
Fonte Globonline
Marisa Letícia Rocco Casa ia ao sindicato, a cada três meses, carimbar documentos para receber a pensão do marido, morto em um assalto. Quando descobriu a viúva, Lula correu para atendê-la. Deixou cair um documento de identidade que mostrava que também era viúvo e começou a conversa. Tanto fez que se casou com ela sete meses depois, em maio de 74.
“Ela manda, e ele obedece”
Nascia assim a Galega, como Lula vem chamando a mulher há mais de 30 anos. Era para a Galega que Lula entregava, diligentemente, todo o salário que recebia como metalúrgico. Foi a Galega que permitiu aos sindicalistas do ABC transformarem sua casa em ponto de reunião contra a ditadura. Foi a Galega que acordou, no meio da noite, com a polícia arrastando seu marido para lugar incerto. E é ainda a Galega, hoje com 61 anos, quem comanda a casa e a vida do ex-presidente da República depois de dois mandatos.
— Não teria pessoa melhor para fazer a barba e raspar a cabeça de Lula. Raspar a cabeça em um caso de câncer não é como no vestibular: é um momento muito difícil — diz o cabeleireiro Wanderley Nunes, amigo da família, que chegou a se oferecer para ajudar Lula na tarefa de se antecipar aos efeitos do tratamento de quimioterapia contra o câncer na laringe.
Marisa é querida e temida pelos “companheiros e companheiras” do PT e do Sindicato dos Metalúrgicos. Desde que Lula ficou doente, ela decide quem visita ou não o marido, para evitar excessos. Não sai do lado dele um minuto, no hospital ou em casa. O ex-ministro Paulo Vanucchi, amigo da família, chegou a dizer que ela tem sido “a boa samaritana”, cuidando, ao mesmo tempo, de Lula e do filho mais velho, Marcos, que fez uma cirurgia na bacia e está em casa, em recuperação.
— É ela quem manda. E ele obedece. Dona Marisa se dedica a Lula e à família inteira. É o alicerce de Lula — diz o cardiologista Roberto Kalil, médico de Lula há 20 anos.
Fonte Globonline
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