Até a noite desta
sexta-feira (30), antes da final da 60ª edição do Miss Amazonas,
o nome Sheislane Hayalla, estudante de biologia e segunda colocada na disputa
pelo título, podia não ser tão conhecido pelo grande público. Mas após a
repercussão do barraco protagonizado pela jovem, que arrancou a coroa da cabeça da
primeira colocada, Carol Toledo, todos os holofotes se voltaram para
a vice, que além de ter virado celebridade instantânea na internet, agora
planeja uma carreira como atriz no Rio de Janeiro e já recebeu diversos
convites em emissoras de TV, incluindo programas de alcance nacional.
Sheislane se pronunciou nas redes sociais e, inclusive, publicou um vídeo pedindo desculpas pelo ato, mas, em entrevista ao D24AM a segunda colocada não se mostra nem um pouco arrependida e defende que ter arrancado a coroa, após o anúncio foi uma espécie de protesto.
Segundo Sheislane, muitas pessoas assistem o vídeo do momento da coroação, mas ninguém entende o verdadeiro motivo que levou ao ato extremo. "Desde o ano passado, as pessoas vêm me falando que a família dela (Carol Toledo) pagou para ganhar o concurso. Uns amigos tentaram me fazer desistir de me inscrever, porque a vitória dela já era certa, mas eu não acreditei, pois eu já tinha participado de concursos sérios, internacionais", disse a participante.
Incrédula com o fato de ter chegado ao TOP 5, Sheislane afirma que a vencedora não tem o padrão pedido pelo Miss Brasil e garante que a ação não foi premeditada com o intuito de aparecer ou por estar chateada com a segunda colocação.
Sheislane se pronunciou nas redes sociais e, inclusive, publicou um vídeo pedindo desculpas pelo ato, mas, em entrevista ao D24AM a segunda colocada não se mostra nem um pouco arrependida e defende que ter arrancado a coroa, após o anúncio foi uma espécie de protesto.
Segundo Sheislane, muitas pessoas assistem o vídeo do momento da coroação, mas ninguém entende o verdadeiro motivo que levou ao ato extremo. "Desde o ano passado, as pessoas vêm me falando que a família dela (Carol Toledo) pagou para ganhar o concurso. Uns amigos tentaram me fazer desistir de me inscrever, porque a vitória dela já era certa, mas eu não acreditei, pois eu já tinha participado de concursos sérios, internacionais", disse a participante.
Incrédula com o fato de ter chegado ao TOP 5, Sheislane afirma que a vencedora não tem o padrão pedido pelo Miss Brasil e garante que a ação não foi premeditada com o intuito de aparecer ou por estar chateada com a segunda colocação.
"Foi um protesto meu por todas as outras candidatas
que investiram muito, acreditando que seria um concurso justo. Não fiz isso
para aparecer ou ser famosa e sim para escancarar o que acontece de verdade,
que todas brigam nos bastidores. Meu ato é para mostrar para o mundo inteiro
que não é só o dinheiro que vale", dispara a moça.
Em menos de 24 horas depois da final, com o vídeo viralizando pelo Brasil e
mundo afora, Sheislane já possui um assessor que monta toda a sua (agora)
intensa agenda. Desde ontem, o telefone não tem parado com pedidos de
entrevistas e as mensagens nas redes sociais - tanto de apoio como de repúdio -
multiplicam a cada instante. Com a visibilidade, segundo a vice, nada
calculada, a hora agora é de olhar para o futuro.
"Eu já tinha planejado desde o ano passado que, independente do resultado
do Miss Amazonas, iria com meus agentes para o Rio de janeiro, começar meu
curso de teatro. Futuramente, eu me mudo e vou investir pesado na carreira de
atriz", adianta a jovem, que diz também ter recusado um papel na
minissérie global 'Dois Irmãos', gravada no Amazonas.
Favoritismo
Uma das acusações feitas por Sheislane Hayalla contra a organização do concurso
mostra que pode ter havido favoritismo pela candidata vencedora, o que conforme
a segunda colocada, ficou evidente nos bastidores e irritou outras competidoras.
"A organização do concurso não deixou que nenhuma candidata levasse
maquiador, pois no Miss Brasil a candidata precisa saber fazer sua maquiagem
sozinha. Quando chegamos lá (no evento), a candidata que venceu estava com
maquiador profissional para ela. A mãe de uma das candidatas chegou a
questionar porque ela podia, mas não deu em nada. Enquanto o restante das
meninas, se maquiava às pressas em um banheiro escuro com pouca iluminação, a
Carol ficava escondida em uma sala com o profissional fazendo a maquiagem e o
cabelo dela", acusou.
Sheislane, que disse ter investido cerca de R$ 10 mil para participar do
concurso, afirma ainda que a organização pediu para ela sair pela porta dos
fundos, após a confusão. "O coordenador do concurso disse que era para eu
sair pela porta dos fundos, mas eu disse que sairia pela frente, pois não tinha
feito nada errado. Saí pela frente, com todo mundo me esperando, fazendo
foto", lembra a modelo, ainda surpresa com o apoio que teve.
A segunda colocada ainda não sabe ao certo seu destino no mundo dos concursos
de beleza, pois segundo a própria concorrente, a organização do Miss Amazonas
não entrou em contato para falar sobre o ocorrido. Por enquanto, Sheislane deve
conceder entrevista ao dominical Fantástico, da Rede Globo, e para a Rede
Record Nacional. Sobre a transmissão do concurso na Rede Bandeirantes, prevista
para a noite deste sábado, ela adianta que a parte final pode ser cortada.
A modelo conta também com uma equipe jurídica que a está auxiliando nas
entrevistas, principalmente quando o assunto é a possível "compra do
título", tema que ela trata cada vez com mais cuidado. "Eu nunca fiz
barraco na minha vida. Quando saí do auditório fui aplaudida por 95% da
platéia, todos me mandando mensagens, me parabenizando. Candidatas de anos
atrás que se sentem injustiçadas estão me apoiando. Fiz isso por justiça",
sustenta.
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