Por Ronaldo Cunha Lima
Venho de um sonho que sonhei contrito,
Com esperança de vê-lo idealizado
Dos passos de uma rua do passado
Dos castelos de areia os mais bonitos
Venho do adeus que sufocou meu grito
De menestrel de amor, venho do fado
De ser na vida espaço limitado
E viver nesse espaço circunscrito.
Estou voltando à vida rotineira
De ser espera pela vida inteira
Até quando me alcance o nada, o pó
E volto, como volta um cão sem dono,
Às mesmas sendas de seu abandono,
À mesma sina de ser triste e só!
Poeta e ex-governador da Paraíba
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