Excesso de lixo lançado pela população urbana em igarapés, córregos e vias públicas obriga os administradores em todo o Brasil a um trabalho hercúleo e quase inútil para recolhê-lo e depositá-lo em lixeiras apropriadas. No dia seguinte, o mesmo trabalho tem que ser feito novamente.
Carlos Costa é Jornalista e Assistente social |
Excesso de lixo lançado pela população urbana em igarapés, córregos e vias públicas obriga os administradores em todo o Brasil a um trabalho hercúleo e quase inútil para recolhê-lo e depositá-lo em lixeiras apropriadas. No dia seguinte, o mesmo trabalho tem que ser feito novamente.
A falta de consciência ecológica e cidadania das nossas populações urbanas estão matando e sufocando o planeta Terra e nada restará depois que o homem for destruído pela sua própria inconsciência.
Toneladas e mais toneladas de lixo são recolhidos diariamente e despejados nas lixeiras públicas. Esse trabalho torna-se infindável porque a população urbana torna a colocá-lo nos mesmos lugares, transformando o trabalho em uma verdadeira e campal batalha de “gato” e “rato”: de um lado, vassouras e pás são utilizadas na limpeza. Do outro, braços, pernas e falta de consciência e cidadania para sujá-los de novo.
A Associação Brasileira de Supermercados entrou no STF para derrubar a Lei aprovada em São Paulo e outros municípios do interior, que proibia e multava os supermercados que insistissem em distribuir sacolas plásticas à população. O STF derrubou a Lei porque previa multas; mas a essência da Lei está corretíssima! Só a aplicação de multas é que não estava!
Durante as chuvas bueiros entopem, casas alagam, muros são destruídos, mas a população urbana das cidades não se conscientiza de andar alguns metros apenas para colocar o lixo nas lixeiras públicas. É uma autêntica batalha onde não há vencedor e só há um perdedor: a população mais carente! É triste ver isso!
Está na hora dos administradores públicos pensarem outra maneira de fazer com que voltem os antigos hábitos de um passado não tão distante quando cada pessoa que fazia compras fracionadas de pão, ovos, manteiga etc., recebia tudo o que comprava em sacos de papel e, no máximo, em papel manteiga, que se decompunham com o tempo.
O plástico, ao contrário, não se decompõe com a mesma facilidade! Até peixe, em passado recente, era colocado dentro de sacos de cimento, colados do lado do avesso e cuidadosamente fechados. Por que não incentivam o
retorno a isso em vez de aplicar multas? A Educação é o caminho; não punição e aplicação de multas!
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