Por Ronaldo Cunha Lima
Bela de alma e corpo, que a completa
nos vergéis da pureza e da candura,
essa excelsa e sublime criatura
tomou conta da alma de um poeta.
E a vida, que se fez, fez-se repleta
de esperança, de sonho e de ternura.
Mas um dia o poeta, em vã procura,
perdeu-se n'alma de ilusão repleta.
Ninguém sabe dos dois quem mais sofreu,
novos rumos na vida ela escolheu,
criou, no tempo, a sua trajetória.
Para ela, o poeta é esquecimento.
Para ele, ela é musa e eterno alento.
Só Deus sabe o final de toda a história.
Nenhum comentário:
Postar um comentário