A Fundação de Vigilância Sanitária do Amazonas (FVS/AM) disponibilizou 10 mil frascos de hipoclorito de sódio para Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus). O produto químico deve ser distribuído entre a população para ser utilizado no tratamento da água para consumo. O município desde o início deste ano registra um surto de diarréia.
De acordo com o diretor presidente da FVS, Bernardino Albuquerque, o aumento dos casos da doença foi provocado pela falta de tratamento da água captada via rio Miriti que abastece a população. “As informações que tenho dos processos iniciais do exame da água que nós fizemos é que ela está realmente contaminada e imprópria para consumo”, afirmou.
Bernardino destacou que a água não estava sendo tratada por falta de insumo. Sem tratamento os riscos de contaminação aumentaram, além disso, o nível do rio Miriti está baixo e a probabilidade de concentrar material, principalmente fecal, é maior. “A informação da vigilância é que o local de captação da água não é mais apropriado porque logo acima fica um deposito de dejetos”, completou.
Conforme o diretor presidente da FVS, na segunda-feira (2), quando a instituição foi notificada sobre o aumento da incidência de diarréia em Manacapuru, uma equipe composta por especialistas da qualidade de água e de vigilância de semiologia e sanitária foi enviada ao município para acompanhar a situação.
O grupo, dentro do processo de investigação, coletou 16 amostras de fezes de pacientes internados no hospital da cidade, além de amostras de água do sistema de captação do Miriti e de poços artesiano para análise. “Das amostras que temos, a água imprópria para consumo é a captada via rio. As águas de poços até então não tem nenhum problema”, afirmou Bernardino.
Ele ressaltou que a FVS está fechando o relatório para disponibilizar os dados a Prefeitura de Manacapuru.
Fonte: A crítica
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