Profissionais chegaram com jalecos e bandeiras do Brasil e de Cuba
O Globo
Duzentos e seis médicos chegaram ao Brasil neste sábado para participar do Programa Mais Médicos do Ministério da Saúde. Eles vieram em voo fretado da Cubana Aviación e desembarcaram no Aeroporto dos Guararapes, em Recife, em clima de festa com bandeiras do seu país e do Brasil.
Do Recife, a maioria seguiu para Brasília. Até domingo, chegam ao país 644 profissionais formados no exterior, entre eles 400 cubanos. Eles começam na segunda-feira treinamento de três semanas para atuar na saúde básica no interior do país e na periferia das grandes cidades.
Em entrevista coletiva, os quatro profissionais selecionados pelo ministério para falar com a imprensa evitaram falar sobre o valor dos salários. O governo federal vai pagar bolsa de R$ 10 mil para os profissionais do Mais Médicos. Mas, no caso dos cubanos, eles vieram por meio de um acordo bilateral, intermediado pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), no valor de R$ 511 milhões pagos ao governo cubano. |
- Somos médicos por vocação, não por dinheiro. Trabalhamos em qualquer país não por dinheiro mas por amor - desconversou Nelson Rodriguez, de 45 anos, que lembrou que médicos do mundo inteiro, inclusive da América Latina e da África, procuram universidades cubanas de medicina.
Os quatro cubanos disseram que vieram para o Brasil por solidariedade, para colaborar nos serviços de atenção básica de Saúde e para cuidar de populações carentes. Todos eles já prestaram o mesmo serviço em países como Paquistão, Haiti, Guatemala, Venezuela e Honduras.
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