O senador Jorge Viana (PT-AC) pediu
ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento de inquérito que o investiga
por suposta
participação em esquema de corrupção denunciado nas delações da
Odebrecht.
Em maio, o relator do inquérito,
ministro Gilmar Mendes, autorizou a prorrogação
das investigações por mais 15 dias.
Em documento apresentado pela
defesa do senador, os advogados de Jorge Viana, entre eles Rodrigo Mudrovitsch,
pedem que Gilmar Mendes arquive o processo “por absoluta ausência de
plausabilidade para prosseguimento das investigações”.
No pedido, a defesa reclama da
demora na conclusão das investigações e aponta que está sendo violado o
princípio da razoável duração do processo.
“Nada mais foi produzido no
inquérito policial, computando-se 8 meses sem que o caderno investigado seja
impulsionado ao seu fim”, argumentam os advogados.
A defesa ainda alega que o senador
está passando por “injusto constrangimento” pela longa duração do processo.
Neste inquérito, são investigados o senador Jorge Viana e seu irmão, o
governador do Acre, Tião Viana (PT).
O inquérito foi aberto após as
delações da Odebrecht e investiga o suposto pagamento de vantagem
indevida no valor de R$ 2 milhões para a campanha de Tião Viana
em 2010.
Desse valor, R$ 500 mil foram
declarados como doação oficial. Segundo investigadores, o repasse dos recursos
ilícitos teria sido feito pelo setor de operações estruturadas da Odebrecht, a
pedido do senador Jorge Viana.
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