sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Poeta da noite

*Por Ronaldo Cunha Lima

Sou poeta do amor, entre os amantes,
vigia das estrelas e dos amores,
inquilino, que sou, nalguns instantes,
das auroras de todos os lugares.

Sou poeta-cantor de amores dantes,
das edênicas rondas pelos bares,
um poeta de espera e vagares
nos andares dos sonhos delirantes.

Sou poeta das crenças no infinito
do meu amor, e tanto eu acredito
que a sua ausência em nada me afeta,

e sendo espera desse amor bonito
que canto em versos, em meus versos grito:
-"Sou poeta do amor, eu sou poeta"


*Este soneto construido na Instância Santa Teresa, de Paulo Nepomuceno, em madrugada de 24 de junho de 2005 na companhia dos amigos Fernando Catão, Carlos Aquino e João Furtado

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