Por José MARCELINO RIBEIRO
Sem querer desmerecer a quem quer que seja, nos 60, Serraria viveu um período venturoso.
Quando criança, me lembro: caminhões desciam em comboio, rumo ao porto de Cabedelo, carregados de agave e fumo que eram exportados para a Europa, com isso, quase 150 empregos diretos e indiretos eram gerados em Serraria, na época dos prefeitos, Severino Cavalcante e Antônio Carvalho, que davam sustentação econômica à Princesa do Brejo, a fim de que ela se desenvolvesse.
O comércio local vivia o seu apogeu.
Era próspero e gerava empregos.
Até hoje me recordo de grandes comerciantes e fazendeiros, que contribuiram para alavancar o desenvolvimento daquela cidade.
Foram eles, Ernane Galdino de Lucena, Dr. Ovídio Duarte, José Anchieta de Carvalho (zito), José Alves Teodósio, João Lopes, Chicó Berto, Eduardo Rocha, Ozélio, ( seu zezinho Afonso), Francisco Bernardino da Cruz, (chico neco), Misael Mendes, Antônio de dito, "seu Dila", Beja, "seu" Plácido, dentre outros que ora me fogem à lembrança.
Foi um período de ouro que Serraria vivenciou.
Nesse tempo, eu era criança pobre, não miserável.
Vivi um infância abastada,
onde frutas e fartura do mel de engenho de Adalberto Meneses, Luiz de Carvalho, Chico Frazão, "seu" Nélio Vanderley, eram bons pra se degustar, sem que se desembolsasse um centavo: tudo a custo zero
Ah! se o tempo retrocedesse; dessa época não esquecesse e a esse tempo eu voltasse!
José MARCELINO RIBEIRO é jornalista
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