quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Caso raro na medicina, homem com dois pénis lança biografia

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 Diário digital

Um americano que alega ter dois pénis como consequência de uma anomalia congénita diz que cresceu a ouvir dos seus pais que era uma pessoa «única e especial». Em entrevista ao programa «Newsbeat», da BBC, o homem, que se auto-intitula DDD, diz que já manteve relações sexuais com cerca de mil pessoas, mas recusa-se a revelar a sua identidade por temer o assédio que a sua condição pode provocar.


DDD tornou-se uma espécie de subcelebridade na Internet após o lançamento recente da sua autobiografia.
O «Newsbeat» teve acesso a fotos das partes íntimas de DDD, e os produtores do programa disseram que as imagens são bastante convincentes.
A condição que afectaria o americano é a difalia, uma anomalia congénita identificada pela primeira vez em 1069. É rara, afectando apenas um em cada 5,5 milhões de americanos, por exemplo.
Normalmente, a difalia é marcada por deformações, mas DDD afirma que os seus dois membros funcionam normalmente. «Posso urinar e ejacular com ambos ao mesmo tempo», explicou o americano.
Na infância e na adolescência a condição foi uma fonte de embaraço para o americano, que foi orientado pelos pais a jamais se despir em frente a colegas ou participar de brincadeiras que envolvessem despir-se. Quando colegas de escola descobriram a “duplicidade”, DDD disse ter sofrido bullying.
DDD equacionou aos 16 anos amputar um dos membros quando as pessoas começaram a perceber a sua condição.
Questionado sobre a razão de falar abertamente da sua condição mas sem se identificar, DDD disse que a atenção não seria bem-vinda.
DDD admite ser bissexual e ter participado de relacionamentos poligâmicos. O seu mais longo namoro foi com um casal.
Mas a condição trouxe inconveniências, como a compra de roupa íntima. O americano diz que não pode usar cuecas, por exemplo.
DDD também pensou em tentar a sorte na indústria pornográfica, mas a ideia foi abandonada porque o americano temeu ser visto como uma aberração.
«A minha dignidade não tem preço», afirmou.

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