Nas instalações do Hospital Militar Carlos Arvelo, em Caracas, nenhum funcionário se atreve a falar sobre a saúde do presidente Hugo Chávez. Médicos, enfermeiros, cozinheiros e ajudantes de limpeza evitam responder a pergunta crucial: o líder está mesmo internado no nono andar? O silêncio tem motivo.
Segundo o jornal local “El Nacional”, a direção convocou uma reunião no auditório da instituição, com chefes de plantão, no último dia 19 de fevereiro, um dia depois de que Chávez fosse sido transferido desde Cuba, para explicar o protocolo que deveria ser seguido antes da chegada do novo paciente.
Os médicos, todos militares, foram encarregados de notificar o resto do pessoal para que não falassem absolutamente nada sobre o estado do líder e os telefones estariam grampeados. Funcionários da inteligência venezuelana vestido à paisana também estariam circulando pelo local.
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