quinta-feira, 5 de julho de 2012

ESTATUTO DA BURRICE


Carlos Costa é jornalista
 e Assistente Social 
CONSIDERANDO a implantação dos Estatutos ECA, da Igualdade 
Racial e cotas para Negros e demais cotas;
CONSIDERANDO o aumento do trafico, violência, problemas sociais com hospitais com equipamentos que não funcionam, greve de professores, médicos e péssimos serviços médicos;
CONSIDERANDO que alunos analfabetos já conseguem ingressar em faculdades públicas e particulares;
CONSIDERANDO que o certo agora virou o errado;
CONSIDERANDO que a honestidade virou sinônimo de burrice e a desonestidade de esperteza;
CONSIDERANDO que a corrupção é praticada nos Governos de Ernesto Geisel (1974/79), Figueiredo (1979/85), Sarney (1985/90), Collor (1990/92), Itamar Franco (1992/95), FHC (1995/2003), Lula (2003/2011) até os dias de hoje, agora transformada e aceita por todos como uma instituição nacional, praticada em escalões dos diversos poderes públicos e a participação da iniciativa privada;    
CONSIDERANDO que em todos os Governos continuam sendo registrados escândalos escabrosos;
CONSIDERANDO que a Justiça aprova e revoga seus próprios atos;
CONSIDERANDO que tudo o que antes era moral, virou imoral;
CONSIDERANDO que os eleitores até hoje não aprenderam a votar em candidatos comprometidos com o desenvolvimento do Brasil, com a ética, decência, moral:
                    DECRETO
 Art. 1º - FICA instituído o Estatuto Nacional da Burrice:
a)   Todos terão total direito de exercer livremente a burrice, em qualquer lugar, repartição pública e em todas as esferas de poder público e na iniciativa privada, desde que não a pratiquem contra ou a favor de qualquer pessoa, prejudicando-a ou beneficiando-a;
b)  A burrice será tolerada em Escolas, Faculdades Públicas, privadas e em todo lugar, desde que não represente benefício à pessoa e nem contra quem quer que seja como, também, todas as provas feitas pelos alunos em linguagens cifradas, reduzidas, em códigos utilizadas e usadas em redes sociais e outras burrices correlatas;
c)   Nenhum aluno, de quaisquer das séries de ensino, poderá ser reprovado por professores, simplesmente por exercitarem suas burrices;
d)  O uso de palavras no gerúndio exagerado também será tolerado em todos os atendimentos de telemarketing e em qualquer outro tipo de conversa, bem como suas expressões se aplicadas em provas, testes gramaticais e em outros lugares;
e)   Que os órgãos da Justiça não usem suas inteligências para proporcionar ao povo um sentimento de palhaços.
f)    Todos os hospitais continuarão recebendo e deixando encaixotados equipamentos que poderiam salvar vidas, bem como fica autorizado aos médicos, professores e outros profissionais promoverem greves em nome da burrice;
 Este decreto entra em vigor quanto todas essas condições aqui expostas forem aceitas com naturalidade por todos, mas que não prejudiquem a ninguém. Revogam-se todas as disposições em contrário de inteligência, ética, moral, honestidade, cultura, cidadania e tudo o mais que contrariar esse decreto ou até que haja mudança concreta em todas as estruturas dos aparelhos de Estado.
                              

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