Arthur Neto é diplomata |
Mais dinheiro que o investido no Programa foi aquele destinado à propaganda nos grandes órgãos de comunicação do País. Repito: mero golpe publicitário.
É falsa a ideia de que o Bolsa Floresta teria algo a ver com os baixos índices de desmatamento no território amazonense. Estes se devem ao Polo Industrial da Zona Franca de Manaus que, em seus efeitos indiretos financia o interior do estado, e a mais nada.
Os grandes inimigos da floresta detêm forte capital. Não é o caso do pescador, do agricultor ou daquele que caça para sobreviver com sua família.
Inverdades que bombardeiem a cabeça das pessoas insistentemente terminam sendo aceitas como se inverdades não fossem. Os regimes totalitários costumam fazer isso. E mesmo a democracia abre espaço para campanhas massivas, semeadoras de falácias. É do jogo, infelizmente.
Uma coisa é inegável: se a floresta amazônica, na parte que toca ao Amazonas, dependesse das seis mil bolsas, idealizadas por Braga, para se manter de pé, de pé ela não mais estaria. Outro dado negativo é que desvia a atenção do papel que a Zona Franca cumpre em defesa do verde. E, com isso, de certa forma, enfraquece a luta em defesa do nosso Polo Industrial.
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